Os relatórios de projetos e trabalhos realizados em sala de aula são de suma importância. Cada registro que o professor faz sempre acaba de certa forma incentivando o aluno. Estes registros exigem do educador um olhar mais integral sobre suas próprias aulas, porque ao registrar coloca em evidencias tudo que esta realizando com sua turma, podendo assim fazer uma auto-análise e reflexão.
Os registros muitas vezes vão sendo esquecidos e colocados de lado, porque na correria do dia a dia escolar, o professor se detém a muitas coisas, no entanto este trabalho que chama-se portfólio se faz necessário, à medida que as atividades são realizadas e analisadas: é possível melhorá-las.
A importância do registro escrito, elaborado a partir das observações das pequenas cenas do ambiente escolar, nos é apresentada por Hoffmann utilizando o pensamento vygotskiano " a escrita representando a nossa fala, exige uma reorganização do pensamento, uma maior reflexão e conexão entre as ideias defendidas"
Quando escrevemos temos a possibilidade de esclarecer de forma mais organizada , muitas vezes nossa fala do que o próprio pensamento, que é o reflexo de nossas reflexões e entendimento. Estes relatórios dependem diretamente do interesse do professor em realizar anotações diárias e sistemáticas de seu trabalho com seus alunos.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Professor Provocador
Para Hoffmann (2001, p. 111):
A visão do educador/ avaliador ultrapassa a
concepção de alguém que, simplesmente ob-
serva se o aluno acompanhou o processo e al-
cançou resultados esperados, na direção de um
educador que propõe ações diversificadas e
investiga justamente, o inesperado, o inusitado.
O educador que está comprometido com uma avaliação constante para a formação de seu aluno, provoca, questiona, confronta. Está disposto a reconstruir todo seu planejamento de aula, caso a turma não corresponda à suas expectativas. Tudo que um aluno apresenta como forma de aprendizagem é considerada por este educador. Tende a procurar estratégias de levantar questionamentos em que os alunos reflitam e queiram se posicionar, aproveita cada dúvida, cada gesto de seus alunos. Faz da sala de aula um lugar propício para pesquisas, para experimentos e também para debates.
O professor que acredita na educação, move seus alunos na direção da busca ao conhecimento, faz da escola um chão firme e sustentável para novas ideias e possibilidades. Acompanha o desenvolvimento de aprendizagem de seus alunos. Seu planejamento não é algo rígido e imutável, com temas definidos para unidades de estudo, no entanto provoca seus alunos a serem questionadores, mesmo que isso seja a respeito de seus próprios métodos.
Para ampliarmos nossos conhecimentos acerca de uma perspectiva de educação democrática precisamos rever, refletir e questionar nossos próprios métodos, pois também precisamos ser reavaliados, para entender que nem sempre o mais importante é a avaliação em si, contudo o que aprendemos sobre ela e com ela.
Referencial teórico
HOFFMANN, Jussara.Avaliar para promover. 2 ed. Porto Alegre: mediação, 2001
A visão do educador/ avaliador ultrapassa a
concepção de alguém que, simplesmente ob-
serva se o aluno acompanhou o processo e al-
cançou resultados esperados, na direção de um
educador que propõe ações diversificadas e
investiga justamente, o inesperado, o inusitado.
O educador que está comprometido com uma avaliação constante para a formação de seu aluno, provoca, questiona, confronta. Está disposto a reconstruir todo seu planejamento de aula, caso a turma não corresponda à suas expectativas. Tudo que um aluno apresenta como forma de aprendizagem é considerada por este educador. Tende a procurar estratégias de levantar questionamentos em que os alunos reflitam e queiram se posicionar, aproveita cada dúvida, cada gesto de seus alunos. Faz da sala de aula um lugar propício para pesquisas, para experimentos e também para debates.
O professor que acredita na educação, move seus alunos na direção da busca ao conhecimento, faz da escola um chão firme e sustentável para novas ideias e possibilidades. Acompanha o desenvolvimento de aprendizagem de seus alunos. Seu planejamento não é algo rígido e imutável, com temas definidos para unidades de estudo, no entanto provoca seus alunos a serem questionadores, mesmo que isso seja a respeito de seus próprios métodos.
Para ampliarmos nossos conhecimentos acerca de uma perspectiva de educação democrática precisamos rever, refletir e questionar nossos próprios métodos, pois também precisamos ser reavaliados, para entender que nem sempre o mais importante é a avaliação em si, contudo o que aprendemos sobre ela e com ela.
Referencial teórico
HOFFMANN, Jussara.Avaliar para promover. 2 ed. Porto Alegre: mediação, 2001
A importância da organização
Como aluna e também como professora percebo cada vez mais a necessidade de uma organização maior para conseguir realizar todas as atividades necessárias na minha caminhada acadêmica, bem como na organização escolar. Este semestre, em meio a função de greve em que acabamos tendo nosso trabalho pedagógico prejudicado e o rendimento dos alunos também. Foi mais complicado conciliar as atividades de forma geral, no entanto prestando atenção na organização do curso PEAD, que aliás sempre fora motivo de admiração e um grande exemplo a seguir; me deparo com uma reflexão a qual segue... Se estamos fazendo um curso semi presencial, em que há prazos e toda uma organização por parte da Instituição para que tudo chegue até nós de forma coesa e organizada, porque não seguirmos o exemplo que temos diante de nossos olhos?
resolvi fazer uma tabela e carregar comigo de todas as atividades que ainda não havia postado, ainda tenho a necessidade do papel, mesmo tendo disponível nossa tabela de acompanhamento no moodle. Fui aprendendo a me organizar de forma que pudesse acompanhar os prazos e conciliar com o trabalho pedagógico, percebi que minhas práticas pedagógicas também podem aparecer mais no meu blogger. Pois tudo está articulado, bem como a teoria que estudamos nas interdisciplinas. Assim facilita ambas as responsabilidades. E isso sempre nos fora orientado pelas tutoras e pelas professoras, mas impressionante como demoramos para absorver as orientações que nos são dadas. Se não conseguimos algo primeira coisa que fazemos é procurar os "culpados", procurar desculpas para nossas próprias falhas e desorganização. Sim, me desorganizei. Sim, eu não dei conta... Por que não assumirmos nossos erros? Por que não tentar melhorar?
A quantidade de conhecimento fornecidos pelas interdisciplinas é algo fantástico. É uma grande oportunidade de reflexão, de aprender a melhorar nossa forma de agir em sala de aula e também na nossa vida.
Toda vez que não conseguimos nos organizar, devemos refletir o que pode ter acontecido. Com certeza, somos seres humanos, também erramos, Segundo Içami Tiba a melhor forma de acertarmos é corrigindo os erros.
resolvi fazer uma tabela e carregar comigo de todas as atividades que ainda não havia postado, ainda tenho a necessidade do papel, mesmo tendo disponível nossa tabela de acompanhamento no moodle. Fui aprendendo a me organizar de forma que pudesse acompanhar os prazos e conciliar com o trabalho pedagógico, percebi que minhas práticas pedagógicas também podem aparecer mais no meu blogger. Pois tudo está articulado, bem como a teoria que estudamos nas interdisciplinas. Assim facilita ambas as responsabilidades. E isso sempre nos fora orientado pelas tutoras e pelas professoras, mas impressionante como demoramos para absorver as orientações que nos são dadas. Se não conseguimos algo primeira coisa que fazemos é procurar os "culpados", procurar desculpas para nossas próprias falhas e desorganização. Sim, me desorganizei. Sim, eu não dei conta... Por que não assumirmos nossos erros? Por que não tentar melhorar?
A quantidade de conhecimento fornecidos pelas interdisciplinas é algo fantástico. É uma grande oportunidade de reflexão, de aprender a melhorar nossa forma de agir em sala de aula e também na nossa vida.
Toda vez que não conseguimos nos organizar, devemos refletir o que pode ter acontecido. Com certeza, somos seres humanos, também erramos, Segundo Içami Tiba a melhor forma de acertarmos é corrigindo os erros.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Dialogar- Á sombra desta Mangueira
À sombra desta
mangueira- Paulo Freire- SÍNTESE
Dialogar à sombra desta Mangueira é uma metáfora utilizada por Paulo Freire para convidar o leitor a refletir suas ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem no âmbito educacional.
Este livro pode ser utilizado nos dias atuais, pois o
pensamento de Paulo Freire está voltado para uma Educação num espaço moderno,
mas em que os papeis de cada um que compõe este quadro Institucional execute
suas funções com pleno desenvolvimento, no entanto a responsabilidade geral com
a Educação não é individual e sim, de todos.
A busca por uma educação que reconheça os conhecimentos e a
participação dos educandos no processo de aprendizagem. Com pensamento voltado
para o senso crítico, analisando a importância dessa educação no contexto do
neoliberalismo e pós-modernidade.
Nesse sentido, todas as práticas que envolvem a educação,
inclusive o aspecto político do ato de educar, torna-se algo a ser repensado e
muito bem planejado.
Sendo assim, apesar
da grande contribuição do educador, que pode conseguir bons ouvintes através de
suas palavras, é importante considerar que deve priorizar bons participantes
ativos, com poder argumentativo e que possam fazer críticas que irão contribuir
no avanço de uma educação de qualidade e com educandos pensantes. Agentes de
suas próprias decisões e compartilhar o conhecimento adquirido com pleno
desenvolvimento e eficácia.
Existem diversas vertentes, muitas possibilidades e colocá-las em prática dentro de sala de aula, ainda que nem uma seja, em si, neutra. É com toda certeza, uma prática dentro de sala de aula. ainda que nem uma educação seja, em si, neutra. É com toda certeza, uma prática que deve ser construída cada um sendo responsável por suas atividades e contemplando de forma totalitária o âmbito educacional. As práticas educacionais tendem a evoluir, portanto somos todos responsáveis quando o assunto é educação, pois educamos e somos reeducados constantemente. Paulo Freire faz uma reflexão dialogada com o leitor sobre a questão de hoje o impossível pode vir a ser possível um dia. Então, nada é imutável, e nem tão exato. As coisas mudam e nós devemos acompanhar estas mudanças, do contrário nossos pensamentos acabam ficando retóricos e ultrapassados.
Temos que sair da zona de conforto, temos que agir de forma consciente e acreditar que podemos sim fazer a diferença nas áreas do conhecimento, basta que rompemos nossos preconceitos e nossas próprias limitações.
Utilizar da curiosidade para que as práticas pedagógicas não caiam em rotinas massantes e que desgastam os alunos. Utilizar diversidade de recursos no ensino e proporcionar aprendizagem de forma ampla e socializante. Estar ciente do quando podemos transformar a educação em algo agradável de ser praticado.
À sombra desta mangueira, FREIRE, Paulo; 2000 ed. Olho D´ àgua
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Você já conhecia a história das pessoas com deficiência?
Conhecia este movimento no Brasil?
O texto proposto na interdisciplina me fez refletir sobre tais conhecimentos na História
das pessoas com deficiência que eu não tinha tomado ciência até então;
principalmente no que ocorreu em nosso passado. Me chamou atenção o contexto
educacional em que era comum práticas de abandono e total descaso com crianças
de deficiência física, sensorial e mental. Elas eram totalmente descartadas,
bem como as de pessoas com deficiência mental, entre outras doenças
consideradas problemas e despesas para sociedade. Na Europa até a difusão do
cristianismo, entre os milagres de Cristo, em que aparece um grande número de cura
aos deficientes de forma geral, eles eram totalmente ignorados e extintos. A
inquisição católica na Idade Média, foi responsável pelo sacrifício de pessoas
com deficiência mental entre outros está o "MALLEUS MALEFICARUM"
(1482), manual de semiologia,capaz de diagnosticar bruxas e feiticeiros,os
quais eram destinados à fogueira e exterminados de forma cruel ao fogo.
A Constituição Federal (1988) estabelece que a Educação Inclusiva, advoga que o ensino
especial é um conjunto de recursos, serviços e atendimento educacional
especializado, disponibilizado aos alunos com deficiência. direito de todos,
garantindo atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na escola regular. Em 1989, a Lei Federal 7853 –no item da Educação,
prevê a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos
públicos de ensino e prevê crime punível, com reclusão de um a quatro anos e
multa para os dirigentes de ensino público ou particular que recusarem e
suspenderem, sem justa causa, a matrícula de um aluno. Mas agora em pleno séc.
XXI eu faço a seguinte reflexão: e nós educadores quando irão preparar,
investir para que possamos dar uma educação de qualidade aos alunos com
deficiência? Por que não há investimento para o público com deficiência?
A sociedade não sabe nem os direitos que seus filhos
portadores de deficiência possuem... E a realidade do professor de sala de aula
com em média trinta e quatro alunos por sala de aula, sendo que muitas vezes
seis deles possuem laudo não têm atendimento especializado e nem o próprio
professor total conhecimento de suas necessidades.
Ao analisar os materiais, mesmo já tendo ouvido e lido
relatos sobre a história da deficiência ainda que de forma mais ampla, é
difícil de imaginar certas atitudes acontecendo com naturalidade, mesmo
compreendendo como uma construção histórica e social na luta contra o
preconceito e exclusão dos deficientes.
Mas falando da história da deficiência no Brasil e do mundo
percebe-se momentos marcantes que nos trazem reflexões não simplesmente para a
nossa prática em sala de aula, mas também e principalmente construções e
reconstruções do nosso ser enquanto individuo e sociedade.
È interessante notar que presenciamos situações ainda de
preconceito, e exclusão, por exemplo: as dificuldades como acesso a entrada em
ônibus, lugares e rua, isto considerando dificuldades em apenas uma das
deficiências, poderíamos listar diversas situações, enfatizando a resistência
em incluir todos em uma sociedade justa. Também a falta de educação qualitativa
de profissionais e apoio humano e pedagógico na escola.
domingo, 29 de outubro de 2017
Antes de começar a escrever- o autor responde:
Qual o objetivo do texto?
Quem será ou serão os leitores?
Como será estruturado?
Quais as informações que vão compor o texto? ( quais as referências...)
Então... Mãos ao teclado e vamos lá...
domingo, 22 de outubro de 2017
Caminhos percorridos para elaboração de Síntese
Chegamos ao eixo VI do curso PEAD e algumas coisas aprendi nesta caminhada, alias foram muitas.mas hoje vou me deter na organização de uma Síntese, pois todo final de semestre temos que realizá-la e é aquela "sangria desatada". No decorrer do semestre temos diversos artigos para ler; refletir e pesquisar. Bem como vídeos e áudios. É uma gama de materiais e recursos disponibilizados pelas interdisciplinas. Nossa organização neste sentido, com os materiais é fundamental. Não só para entrega nos prazos, pois esta questão é muito importante também, no entanto os imprevistos ocorrem e esta organização até nisto nos ajuda. Tive inflamação no nervo ciático, quem já teve sabe que a dor é bem aguda e o repouso fundamental, mas não quero me deter a isso. O que quero salientar é que me atrasei com este fato nas atividades, porém eu estava organizada até o momento com minhas leituras; com citações que achei relevante e todo material que li até ficar impossibilitada de realizar as atividades. Eu sabia que logo que melhorasse não estaria tão desfocada da situação. Só teria que organizar as minhas organizações anteriores para a atualidade. Na Síntese Reflexiva é assim precisamos ser capazes de avaliar a pertinência de nosso repertório, selecionar nossos argumentos mais adequados em relação aos temas propostos pelas interdisciplinas, relacioná-los, organizá-los de forma clara e estratégica, além de interpretá-los, desenvolvendo para uma efetiva defesa de pontos de vista, sempre respeitando o embasamento teórico estudado e referenciando-o. E este conjunto de habilidades e organização é que vão dando forma à Síntese Reflexiva, que nada mais é uma organização reflexiva dos principais pontos estudados pelas interdisciplinas.
domingo, 15 de outubro de 2017
Texto com Autoria- reflexão eixo VI
Escrever sobre autoria no eixo VI do curso PEAD é algo muito mais tranquilo, o que antes se fazia um mostro, apesar da minha paixão pela escrita. Escrever não é difícil, porém ser autor exige uma grande conscientização de quão grande é esta responsabilidade. Entender quem irá refletir sobre tais ideias, saber articular de forma coerente e elucidar o que realmente se quer passar ao público. E conhecê-lo. Saber de seus interesses e as formas de cativá-lo.
Um texto com autoria é aquele em que o participante apresenta um projeto de texto estratégico e consegue cumprir com êxito o que foi programado, de maneira organizada e consistente. A partir dessa abordagem é importante ressaltar que a autoria não está relacionada ao fato de num texto ter somente ideias do devido autor, é exatamente o contrário, pois tudo que pensamos ser ideias nossas sobrevieram de alguma fonte de alguma outra ideia, e nós como autores após refletirmos, reformulamos, argumentamos, nos posicionamos e vamos desenhando a nossa própria forma de interpretar as leituras e pesquisas realizadas, sejam elas através de experiência se relatos lidos, ou até mesmo vivenciados por nós mesmos.
Quer ser autor da sua própria escrita?
Um texto com autoria é aquele em que o participante apresenta um projeto de texto estratégico e consegue cumprir com êxito o que foi programado, de maneira organizada e consistente. A partir dessa abordagem é importante ressaltar que a autoria não está relacionada ao fato de num texto ter somente ideias do devido autor, é exatamente o contrário, pois tudo que pensamos ser ideias nossas sobrevieram de alguma fonte de alguma outra ideia, e nós como autores após refletirmos, reformulamos, argumentamos, nos posicionamos e vamos desenhando a nossa própria forma de interpretar as leituras e pesquisas realizadas, sejam elas através de experiência se relatos lidos, ou até mesmo vivenciados por nós mesmos.
Quer ser autor da sua própria escrita?
Comece redesenhar os caminhos percorridos por sua mente e pensamentos a cada leitura realizada e transfira-as para a escrita! seja você também um escritor!
"
A cada pensamento, um tormento, uma vontade de torná-lo um momento, tão visível quanto a realidade. Sim, isto é possível basta que eu escreva com a minha simplicidade"
domingo, 8 de outubro de 2017
Filosofia ensina a reformular o pensamento e organizá-lo de forma constante
"Quem se dedica a escrever ou ensinar filosofia é uma pessoa afortunada como poucos seres humanos o são, ao poder dedicar sua vida à formulação dos pensamentos e sentimentos mais profundos acerca dos problemas que mais a têm motivado e fascinado." Martha Nussbaum (2003, p.21)
Ensinar a pensar; refletir; construir o pensamento e reformulá-lo toda vez que for necessário é uma tarefa incrível, que realmente prepara o ser humano para ocupar um espaço no mundo e que venha agregar de forma positiva e respeitosa esta ocupação. Estamos aqui para aprender e ensinar e isso de forma simultânea e constante.
Ensinar a pensar; refletir; construir o pensamento e reformulá-lo toda vez que for necessário é uma tarefa incrível, que realmente prepara o ser humano para ocupar um espaço no mundo e que venha agregar de forma positiva e respeitosa esta ocupação. Estamos aqui para aprender e ensinar e isso de forma simultânea e constante.
domingo, 1 de outubro de 2017
Empatia- importância na relação com próximo
"Que direito tem alguém de viver num mundo feliz, que pode expressar-se livremente enquanto exista o outro mundo e alguém seja parte dele?"
Ser empático e refletir sobre o que nos cerca, aprender com as experiências do próximo é algo que nos faz evoluir, mas para isso temos que estar dispostos a ouvir; muitas vezes abrir mão daqueles pensamentos com intuitos de julgamentos e mantermos neutros, pois a neutralidade também é uma forma de reflexão.
Foucaut e Rorty- situam o sujeito no espaço da experiência. Estética: sensação, sensibilidade, percepção pelos sentidos ou conhecimento sensível -sensorial.
Esse termo aparece vinculado à estética, já em Aristóteles, como um elemento decisivo para conduzir a vida, fazendo o papel do sensível para o julgamento moral. que nos ajuda a avaliar e ponderar cada situação. [...] refinar nossa capacidade de decidir. Estar disposto a refletir sobre como seria se a situação com o próximo s revertesse para mim.
A empatia que é basicamente a capacidade de se colocar no lugar do outro, seria uma das alternativas para o combate a diversas formas de violências; preconceito; discriminação; falta de respeito e falta de tolerância, seja ela qual for.
Ser empático e refletir sobre o que nos cerca, aprender com as experiências do próximo é algo que nos faz evoluir, mas para isso temos que estar dispostos a ouvir; muitas vezes abrir mão daqueles pensamentos com intuitos de julgamentos e mantermos neutros, pois a neutralidade também é uma forma de reflexão.
Foucaut e Rorty- situam o sujeito no espaço da experiência. Estética: sensação, sensibilidade, percepção pelos sentidos ou conhecimento sensível -sensorial.
Esse termo aparece vinculado à estética, já em Aristóteles, como um elemento decisivo para conduzir a vida, fazendo o papel do sensível para o julgamento moral. que nos ajuda a avaliar e ponderar cada situação. [...] refinar nossa capacidade de decidir. Estar disposto a refletir sobre como seria se a situação com o próximo s revertesse para mim.
A empatia que é basicamente a capacidade de se colocar no lugar do outro, seria uma das alternativas para o combate a diversas formas de violências; preconceito; discriminação; falta de respeito e falta de tolerância, seja ela qual for.
domingo, 24 de setembro de 2017
Aprendemos é com as Diferenças!
Conforme Candau, na América Latina e, especificamente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é construído com base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua história, uma história de muito sofrimento e luta, principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afro-descendentes.
No entanto [...] souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade mas numa situação de relação de poder assimétrica, de subordinação e acentuada exclusão. Este fato só veio a diminuir em meados de 1997, quando nos Parâmetros Curriculares Nacionais publicado neste mesmo ano, incorporou entre os temas transversais, o da pluralidade cultural.
Esta visão dialética da relação entre igualdade e diferença. Hoje em dia, não se pode falar em igualdade sem incluir as questões relativas à diferença.
" As pessoas e os grupos sociais têm o direito de ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito de ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza"
No entanto [...] souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade mas numa situação de relação de poder assimétrica, de subordinação e acentuada exclusão. Este fato só veio a diminuir em meados de 1997, quando nos Parâmetros Curriculares Nacionais publicado neste mesmo ano, incorporou entre os temas transversais, o da pluralidade cultural.
Esta visão dialética da relação entre igualdade e diferença. Hoje em dia, não se pode falar em igualdade sem incluir as questões relativas à diferença.
" As pessoas e os grupos sociais têm o direito de ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito de ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza"
domingo, 17 de setembro de 2017
Reflexão sobre os Direitos e Deveres
Todos nós já nascemos com direitos e ao longo do tempo vamos tomando ciência de nossos deveres, entretanto nem sempre temos conhecimento de todos, ou ao menos parte de nossos direitos, seria interessante que a Escola ensinasse aos alunos e que também os pais/responsáveis soubessem quais são os direitos que cabem a seus filhos, neste sentido se faz importante fazer uma busca atualizada do que dentro de uma escola os filhos podem e devem ter de benefícios. Pois existem diversos direitos que lhe são ignorados dos quais devem lutar para obtê-los.
Muitas vezes não há interesse nessa divulgação e torna a educação alienada e manipulada através de interesses políticos. Isto é um tema que deve ser refletido e com toda certeza cobrado dentro e fora das Escolas, bem como o cumprimento dos deveres que como cidadãos somos cobrados quando não exercemos com afinco o que nos é direcionado.
Muitas vezes não há interesse nessa divulgação e torna a educação alienada e manipulada através de interesses políticos. Isto é um tema que deve ser refletido e com toda certeza cobrado dentro e fora das Escolas, bem como o cumprimento dos deveres que como cidadãos somos cobrados quando não exercemos com afinco o que nos é direcionado.
domingo, 10 de setembro de 2017
Aprender e não esquecer
"Aprender envolve uma ambivalência afetiva muito intensa: um sentimento no sentido de aceitar que não sei, que o que sei é incompleto ou impreciso, talvez errado e, outro lado [...] o prazer de descobrir, de criar, de inventar, e encontrar resposta ao que se está procurando, ou, dito de outra forma. "
( Charlot, 200, p.72)
[...] o fracasso causa grandes estragos na relação consigo mesmo.
Para apresentar uma noção adequada de aprendizagem é necessário explicar primeiro como o sujeito consegue construir e inventar e não apenas como ele repete e copia (Piaget, 1975, p.88)
A melhor forma de conduzir o aprendizado é construir ele em conjunto partindo da premissa que o "outro" que não sabe, também pode auxiliar nesta construção, permitindo reflexão e possibilitando novas descobertas, bem como não não gessar essa transferência de saber como algo imutável, é aceitar que errar é considerável e que corrigindo o erro se aprende muito mais do que quando se aprende e esquece, por isso não importa a quantidade de vezes que irei errar e sim, as vezes que irei corrigir o erro e tentar acertá-lo, para então não mais repeti-lo.
( Charlot, 200, p.72)
[...] o fracasso causa grandes estragos na relação consigo mesmo.
Para apresentar uma noção adequada de aprendizagem é necessário explicar primeiro como o sujeito consegue construir e inventar e não apenas como ele repete e copia (Piaget, 1975, p.88)
A melhor forma de conduzir o aprendizado é construir ele em conjunto partindo da premissa que o "outro" que não sabe, também pode auxiliar nesta construção, permitindo reflexão e possibilitando novas descobertas, bem como não não gessar essa transferência de saber como algo imutável, é aceitar que errar é considerável e que corrigindo o erro se aprende muito mais do que quando se aprende e esquece, por isso não importa a quantidade de vezes que irei errar e sim, as vezes que irei corrigir o erro e tentar acertá-lo, para então não mais repeti-lo.
domingo, 3 de setembro de 2017
Viver é uma adaptação permanente!
"viver é uma mutação contínua e o homem, como agente de sua existência, é um ser em movimento e adaptação permanente as múltiplas mudanças de seu ser, sua história, seu ambiente." (RODRIGUES, 1976, p. 177)
Tudo que aprendemos está sempre em constante evolução, por isso nada é imutável; podemos cada vez mais aperfeiçoar nossa capacidade de aprender.
Segundo La Rosa (2002), embora seja o homem considerado o ser mais importante do reino animal, ao nascer é o mais desprotegido e que necessita de mais ajuda por um longo período de tempo.
Esta ajuda se entende como física, psicológica e também está relacionada a todo o ciclo vital do homem, somos seres racionais e independentes, mas que necessitamos do meio para sobrevivermos e ter uma qualidade de vida, portanto dependemos de certa forma uns dos outros para que nossa vida seja completa e para que haja interação e troca de conhecimentos, bem como afeto e solidadriedade.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Seminário Integrador eixo VI
Estamos no sexto eixo do seminário Integrador, embora ainda exista muitas dificuldades de organização do tempo; pois conciliar atividades pedagógicas escolares com as atividades acadêmicas não é nada fácil, no entanto percebe-se uma grande evolução, tanto nas apresentações presenciais de trabalhos, quanto na escrita de forma geral dos integrantes do PEAD. À medida que o curso vai avançando esta evolução vai ocorrendo simultaneamente com mais autonomia e dinamicidade, pois os recursos oferecidos pela web estão sendo cada vez mais utilizados, porque estamos aprendendo e perdendo o receio de aplicá-los, bem como levá-los para nosso trabalho em sala de aula.
É muito prazeroso e gratificante poder estudar, pesquisar e poder posicionar-se com um embasamento que articula entre a prática e a teoria. Conseguir ultrapassar uma visão superficial para àquela que realmente contribui com a Educação. Estar disposto/a a novos desafios e desafiar o próprio entendimento para uma busca mais ampla através de novas pesquisas; sabendo entender a crítica como algo positivo: estamos aqui para fazer a diferença, e isto, só nos é possível através de aperfeiçoamento e reconstrução.
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
De volta ao eixo VI- Seminário Integrador
Após alguns dias de férias para renovar os ânimos retornamos às atividades no PEAD, rever os colegas/as, tutores e professores é sempre maravilhoso, mas a expectativa de retorno trás sempre uma preocupação em não repetir os mesmos erros do semestre anterior de conseguir avançar de forma positiva e saber que a cada avanço nossos alunos/as em sala de aula também se beneficiarão. É verdade que o curso nos disponibiliza uma visão diferenciada do contexto escolar, porque realmente nos insere nele de todas as formas, desde como funciona o atendimento especializado, até cada detalhe que existe numa Instituição Educacional, nos preparando para que possamos ter voz ativa e postura crítica perante os conflitos que possam surgem no percurso do trabalho pedagógico.
Que tenhamos todos/as um ótimo retorno com muitas reflexões e que possamos compartilhá-las com todos os recursos aprendidos no PEAD!
" A liberdade é filha da autoridade bem compreendida. Pois ser livre não consiste em fazer aquilo que se tem vontade, e sim em ser dono de si próprio, em saber agir segundo a razão é cumprir com o dever [...] " ( DURKHEIM, 1973:47)
Que tenhamos todos/as um ótimo retorno com muitas reflexões e que possamos compartilhá-las com todos os recursos aprendidos no PEAD!
" A liberdade é filha da autoridade bem compreendida. Pois ser livre não consiste em fazer aquilo que se tem vontade, e sim em ser dono de si próprio, em saber agir segundo a razão é cumprir com o dever [...] " ( DURKHEIM, 1973:47)
segunda-feira, 17 de julho de 2017
REFLEXÃO CONCEITUAL
Quando conseguimos— através das pesquisas, leituras e a relação da prática com a teoria elencar os conceitos adquiridos, estamos além de absorver o conhecimento; estamos percebendo o quanto é importante ampliar cada vez mais as possibilidades de aprendizagens. Neste semestre, dentro dos diversos conceitos tais como: gestão democrática; participação; processos participativos; professor reflexivo; redes de aprendizagens; projetos (políticos e pedagógicos; projetos participativos); processos coletivos; relações interpessoais na vida adulta; aprendizagens na vida adulta; políticas públicas educacionais; cidadania e autoria.Podemos perceber que todos fazem parte do conceito chamado ESCOLA, ou INSTITUIÇÃO ESCOLAR. Todos estes foram propostos pelas interdisciplinas ao longo do semestre, buscando uma reflexão das conexões estabelecidas entre eles. O âmbito escolar abrange uma série de fatores importantes e que se correlacionam. Entender esta ligação e, além disso, perceber a necessidade e importância que cada um deles exerce não só dentro da escola, mas também fora dela é um dos principais objetivos propostos na elaboração da síntese reflexiva que procede.
O trabalho em sala de aula como educador para quem é professor-aluno possibilita uma relação diferenciada, principalmente no que se diz na questão empática, pois lecionar e estar também como aluno é sentir as aflições, os anseios, as dificuldades. Perceber o quanto àquele que orienta necessita estar atento para que os objetivos do ensino-aprendizagem se concretizem, mas não só isso a postura como aluno em busca de sua autonomia, também é fundamental neste sentido. Saber o seu objetivo dentro da instituição, estar em const
ante busca pelo conhecimento e participar na construção dele.
O trabalho em sala de aula como educador para quem é professor-aluno possibilita uma relação diferenciada, principalmente no que se diz na questão empática, pois lecionar e estar também como aluno é sentir as aflições, os anseios, as dificuldades. Perceber o quanto àquele que orienta necessita estar atento para que os objetivos do ensino-aprendizagem se concretizem, mas não só isso a postura como aluno em busca de sua autonomia, também é fundamental neste sentido. Saber o seu objetivo dentro da instituição, estar em const
ante busca pelo conhecimento e participar na construção dele.
domingo, 9 de julho de 2017
ESCOLA ESPAÇO DE DESCOBERTAS
Apesar de todos os avanços dos últimos anos, as aulas ainda continuam no mesmo formato tradicional que tinham no século XIX, com conteúdos fragmentados e descontextualizados, currículos extensos, alunos enfileirados, com o quadro e giz sendo os recursos didáticos mais utilizados Nesse sentido, Carbonell (2002) afirma que os conteúdos, assim como as práticas escolares, mudaram pouco e que essas mudanças não significam, obrigatoriamente, melhoria ou inovação. Além disso, ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade e para assimilar, ao mesmo tempo, a rica tradição cultural herdada e muitas outras expressões culturais emergentes e Dayrell (2007) aponta que o espaço físico e a infraestrutura escolar, com o tipo e a qualidade dos equipamentos oferecidos; a sua localização geográfica, se em áreas centrais da cidade ou no bairro onde mora; o corpo docente existente, com maior ou menor sensibilidade e formação para trabalhar com cada clientela; o projeto-pedagógico existente e a forma como
implementam os processos educativos, dentre outros, são exemplo de variáveis que vão interferir na forma como os jovens constroem o seu estatuto como alunos, criando maior ou menor identificação com a escola que frequentam e determinando o seu percurso escolar. Promover a educação democrática e de qualidade social para todos. Uma qualidade de ensino, qualidade da educação, visão mais ampla (igualdade), ensino adequado para a faixa etária, domínio de conteúdo e senso crítico, infraestrutura adequada com professores qualificados e bem remunerados é promover condições de se encaminhar para um futuro promissor no âmbito educacional é promover um espaço adequando de aprendizagens. É contribuir para as inovações de aprendizagens do aluno, seja dentro ou fora da escola. A oportunidade de descobrir a escola como um todo, não é só estabelecer este espaço como sendo de descobertas positivas, é perceber as falhas para que juntos possamos construir possibilidades para que elas sejam solucionadas, somos responsáveis por este encontro de resoluções. É entender o que nossa presença significa neste espaço, nossas ações e atitudes. Promover um espaço de ensino-aprendizagens, criar redes de aprendizagens em que este processo possa ocorrer de forma natural e dinâmica. Perceber não só os alunos participativos,mas àqueles que estão em silencio ou muitas vezes querendo participar e não lhe é dada oportunidade.
REFERENCIAL TEÓRICO
DEWEY, J. How we think. In: LALANDA, Maria C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey. Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar. A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002 (coleção Inovação pedagógica). Cap. 1: A Inovação educativa hoje, p.14-40.
domingo, 2 de julho de 2017
Elabore seus textos!
Muitas vezes escuto sobre a dificuldade de encontrar o texto ideal para ser trabalhado com determinada turma. Sim, eu também concordo. Mas uma dica é construirmos àqueles textos "inexistentes" que tanto queremos, principalmente os professores de Língua Portuguesa, e são estes os que mais reclamam... Eu penso que tudo aquilo que não gostamos, devemos ao menos tentar fazer melhor. E é claro que há textos maravilhosos para serem trabalhados com os educandos, no entanto às vezes falta aquele texto que sabemos que irá trazer um benefício maior— que irá fazê- los refletir. E foi assim que resolvi escrever os textos (criá-los) muitas vezes para conseguir contextualizar a gramática de forma mais interpretativa e tem dado certo. Dependendo do que vou trabalhar faço adaptações, senão eu escrevo utilizado dentro do texto o que irei trabalhar. Na maioria das vezes não me identifico como autora do texto, gosto de ver a reação deles! Segue abaixo o texto que fiz para trabalhar as regras de acentuação gráfica - oitavo ano- faixa etária 14-16 anos:
Ahhh... Adolescentes!
“Vivem como reis num
lugar que imaginam ser de camponeses— não percebem o quanto seus familiares e responsáveis sacrificam-se para apenas
ver um sorriso em seus rostos, muitas vezes distantes; mas perto em
pensamentos... Sorrisos estes muitas vezes transformados em lágrimas e lamúrias
(para você que se pergunta, mas o
que é isso? Pois é meu “irmão”, temos que estudar e começar
entender a linguagem culta, que é o nosso passaporte para um futuro
“promissor”, espero que você saiba o que é isso também, ou senão terás que pegar um dicionário ( dá preguiça
né?). Valorize seu professor— que
aposto que sempre facilita sua vida e no final do texto já lhe proporcionou o tal “vocabulário”
das palavras que você por falta de
hábito e por conta de seu linguajar
“descontraído” e não “discontraído”, porque este segundo está errado e para saber o
certo, eu tenho que estudar, praticar, ter
hábitos de estudo e não ser: cheio de (gírias)
isso você sabe né? Lamentável de
nossa ingratidão. Se acham
estranhos, mas têm atitudes que são
estranhas: isolados e às vezes inquietos. Tenham a certeza que o mundo não está contra nós, sim, exatamente: somos nós que estamos contra ele (o mundo). É
melhor entendermos que não somos os donos dele, temos que fazer por merecer
todo amor que recebemos e não percebemos...” Att um de vocês: adolescente- o autor desconhecido
Vocabulário- lamúria- lamentação,
reclamação, queixa, etc.
Promissor- esperançoso favorável; com boas condições.
Promissor- esperançoso favorável; com boas condições.
domingo, 25 de junho de 2017
Refletindo a democracia escolar
Saviani (1999, p.54) ressalta que:
A relação entre educação e democracia se caracteriza pela
dependência e influência recíprocas. A democracia depende da
educação para seu fortalecimento e consolidação e a educação
depende da democracia para seu pleno desenvolvimento, pois a
educação não é outra coisa senão uma relação entre pessoas livres
em graus diferentes de maturação humana.
O Projeto Político –
Pedagógico elenca alguns elementos essenciais à prática da gestão democrática: Autonomia,
Participação, Clima organizacional. As instâncias colegiadas são os espaços de
representação dos segmentos da escola: discentes, docentes, pais e comunidade.
É pela utilização desses espaços, fruto da conquista da própria comunidade, que
a gestão democrática ganha força e pode transformar a realidade escolar.
Contudo, a postura pedagógica de uma escola é decisiva e precisa estar sempre
em constante observação, por isso o papel exercido pela direção é tão
relevante, porque irá administrar esta postura que deve ser democrática,
envolvendo todos que compõem e formam as opiniões escolares.
Isso inclui também outras
instâncias de ação colegiada, institucionalizadas ou não, como a Associação de
Pais, Mestres e Funcionários e o Grêmio Estudantil, pois são ferramentas
fundamentais para o aprimoramento do processo educativo e para o exercício da
democracia no interior das escolas. A diferença é que, para administrar a
escola, ele pode contar com o apoio de outras pessoas, representantes nos
colegiados, que, nas decisões essenciais e nos projetos da unidade escolar, em
seus vários níveis, demonstrem ter os mesmos interesses e objetivos.
“A
autonomia só se consegue quando todos sabem a sua real função, e para que isso
aconteça todos têm que ser sabedores e conhecedores da legislação vigente.”
Maria Siqueira ( articuladora do MEC nos Conselhos Escolares)
Para que haja democracia
escolar é fundamental que cada um execute o seu papel na escola, mas que também
seja capaz de auxiliar o outro, e para isso é necessário ter um conhecimento
mais amplo para que se possa opinar, criticar, refletir, ter autonomia de
buscar soluções e tornar-se participativo não só no que lhe é atribuído, mas
entender que o todo também faz parte de sua função como cidadão em busca de
democracia.
Referência Bibliográfica
Artigo elaborado para o
Curso de Extensão GESTÃO DEMOCRÁTICA: da avaliação ao planejamento
participativo nas Escolas Estaduais do RS. UFRGS, Porto Alegre 2017. Disponível
em
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2022646/mod_resource/content/1/Espa%C3%A7os%20de%20Gest%C3%A3o%20Democr%C3%A1tica%20na%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf – acesso em 23 de jun. de 2017
Gestão
em foco- Conselho Escolar disponível em https://www.youtube.com/watch?v=gQM4NrMeBS4
– acesso 24 de jun. de 2017
domingo, 18 de junho de 2017
Reflexão- fatores intra e extraescolares
Reflexões sobre fatores intra e
extraescolares
Os
Fatores intraescolares sempre foram presentes nas escolas, bem como programas e
planos de desenvolvimento e são basicamente uma questão a ser analisada e estudada
com cautela, pois abrange (condições de acesso e permanência a todos, recursos de
materiais pedagógicos, bibliotecas, laboratórios, condições de formação e
valorização salarial do professor, Constituição de Processos mais
participativos e mais democráticos de Gestão e de Organização das escolas e do
Sistema de ensino (participação da sociedade a discutir e definir qual
qualidade de educação que queremos), a questão curricular, carga horária, plano
pedagógico ( práticas avaliativas-pedagógicas sucessivas reprovações,etc. ), o
ambiente escolar como um todo.
Já
os extraescolares: política de governo que acabam afetando a educação, a falta
de motivação; falta de condição socioeconômica dos alunos; que abrangem má
alimentação; higiene; desemprego; drogas; violência; vulnerabilidade familiar;
gravidez precoce; entre tantos outros fatores que influenciam os alunos a
abandonar a escola.
Nesta perspectiva, a questão é muito mais
complexa que se possa definir, porque ela apesar de ser visível e concreta é um
problema que deve ser enfrentado no campo político e é claro, também no
pedagógico, porém este segundo exerce uma força menor e depende do primeiro.
Existem falhas no cumprimento do papel do Estado, mas também em relação à
família; no que se diz relacionado aos problemas extraescolares, no entanto no
que se diz respeito a fatores intraescolares a escola exerce um papel
principal, por ocorrer dentro dela. E por isso, possuem problemas de origem
pedagógica, como o currículo, a carga horária das disciplinas, o ambiente
escolar, aulas tradicionais, os professores (desqualificados, desmotivados e mal
remunerados), as sucessivas repetências, a distorção idade-série, a formação
deficitária no Ensino Fundamental e a frustração em relação ao conteúdo que não
faz conexões com o cotidiano nem apresenta aplicações futuras, etc.
Devemos promover a educação democrática e de qualidade
social para todos. Uma qualidade de ensino, qualidade da educação, visão mais
ampla (igualdade), ensino adequado para a faixa etária, domínio de conteúdo e
senso crítico, infraestrutura adequada com professores qualificados e bem
remunerados é promover condições de se encaminhar para um futuro promissor no
âmbito educacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOURADO, Luiz Fernandes, in Educ.
Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 921-946, out. 2007.
Vídeo Debate qualidade da educação. Disponível em http://tvescola.mec.gov.br/tve/video?idItem=5402
acesso 18 de jun. de 2017
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar. A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed,
2002 (coleção Inovação pedagógica). Cap. 1: A Inovação educativa hoje, p.14-40.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Parecer Descritivo- Construção reflexiva
SUGESTÕES
DE PARECER DESCRITIVO
"Educar
é semear com sabedoria e colher com paciência." “Pais Brilhantes,
Professores Fascinantes" - Augusto Cury.
Muitas vezes o professor não sabe como construir um "parecer descritivo", tenho observado isto nas escolas onde atuo, por isso resolvi pesquisar sobre e contribuir com aspectos que acho fundamental serem observados na hora da construção de um parecer e que muitas vezes não acontece.
Os
Pareceres descritivos poderão seguir as sugestões a partir da observação dos
seguintes critérios:
*A
avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos; *Registrar
o que o aluno progrediu;
*
Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação,
solidariedade, posicionamento, sentimentos;
* É
preciso realizar e registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no
trimestre para seu desenvolvimento;* Deve-se proceder relação com o registro anterior, ou seja, a cada trimestre;
Sugestões
para iniciar relatórios
*
Com base nos objetivos trabalhados no trimestre, foi possível observar que o
aluno...
*
Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste
trimestre...
* A
partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
*
Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...
Desenvolvimento
cognitivo
Considerar todo e qualquer avanço do aluno (a);
Muito importante conhecer as dificuldades e limitações de cada aluno para saber até onde se pode ir, e de que forma irá trabalhar para não causar frustrações no aluno;
Conversar com os responsáveis, estabelecer estratégias de aprendizagens em conjunto;
Abordar questões
COGNITIVAS que revelam a observação ou compreensão do aluno em seus estágios de
desenvolvimento;
Analisar as
possibilidades do aluno se desenvolver, de ir além naquela habilidade ainda não
adquirida;
Descrever o
desenvolvimento próprio de cada criança destacando seus avanços e conquistas;
Estudar, pesquisar as
necessidades e intervenções a serem feitas durante o processo de
ensino-aprendizagem para cada aluno (a).
Fonte
domingo, 28 de maio de 2017
Refletindo a importância da LDBEN
Reflexão sobre a importância da LDBEN
Assisti o vídeo com a Aula Inaugural da Faculdade de Educação da
UFRGS, com a fala do professor Carlos Roberto Jamil Cury, sobre o histórico,
impasses e perspectivas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN).
Ele afirma que "Mexer na LDBEN é abrir o
campo para novos retrocessos".
Assisti o vídeo com grande atenção, Cury nos dá uma verdadeira aula de todas as etapas que a Educação passou para atingir o seu reconhecimento e ser considerada direito de todos, o quanto pessoas tiveram que lutar por esses direitos e até então conseguir alcançar os objetivos que muitos ainda estão em luta para que entre em vigor; é interessante conhecer a lei de diretrizes e baseshttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm e saber cada direito e responsabilidades que devemos ter como professores. Quando o autor se refere em "mexer na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos" ele assume que já houveram retrocessos, e que se isso acontecer irá vir novos. Nos resta estudar e saber o que pretendem mudar? E o que estas mudanças irão impactar no âmbito educacional?
É interessante como educadores fazermos esta reflexão, porque toda essa problemática nos diz respeito, foi o nosso passado, está sendo nosso presente e certamente será nosso futuro.
Devemos conhecer a lei que nos direciona na profissão de professores, entendê-la e acima de tudo estudá-la. Saber as mudanças que querem fazer e refletir sobre as consequências.
Vídeo sobre a Aula Inaugural da Faculdade de Educação da UFRGS, com a fala do professor Carlos Roberto Jamil Cury, sobre o histórico, impasses e perspectivas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN).
Interdisciplina—Organização
do Ensino Fundamental. Disponível em https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=43001
acesso em 22/05/2017
domingo, 21 de maio de 2017
Qual tipo de professor me enquadro?
1) Reclamo e não faço nada para melhorar a situação;
2) Livre ( meus alunos estão sempre livres ) "não fazem nada e também não cobro nada";
3) Exigente, mas flexível (respeito o tempo de aprendizagem, dando novas oportunidades);
4) Exigente e autoritário (não há flexibilidade);
5) calmo e tranquilo (vou passar todos);
6) calmo e preocupado ( ensinarei a pensar);
7) dedicado e responsável;
8) quem têm que ter responsabilidades são os alunos, eu já estou formado (a);
9) Não sou pago para me estressar;
10) ser professor é estar disposto a ensinar sempre, porque assim também aprende, minha postura se renova a cada dia, pois estou sempre em busca de aperfeiçoamento.
Com qual (is) você se identifica? deixe seu comentário.
Eu assumo a postura em sala de aula referente as opções dadas dos números: (3; 6; 7; 10)
2) Livre ( meus alunos estão sempre livres ) "não fazem nada e também não cobro nada";
3) Exigente, mas flexível (respeito o tempo de aprendizagem, dando novas oportunidades);
4) Exigente e autoritário (não há flexibilidade);
5) calmo e tranquilo (vou passar todos);
6) calmo e preocupado ( ensinarei a pensar);
7) dedicado e responsável;
8) quem têm que ter responsabilidades são os alunos, eu já estou formado (a);
9) Não sou pago para me estressar;
10) ser professor é estar disposto a ensinar sempre, porque assim também aprende, minha postura se renova a cada dia, pois estou sempre em busca de aperfeiçoamento.
Com qual (is) você se identifica? deixe seu comentário.
Eu assumo a postura em sala de aula referente as opções dadas dos números: (3; 6; 7; 10)
domingo, 14 de maio de 2017
reflexão sobre- Mapas Conceituais
Os Mapas Conceituais são uma espécie de organização de pensamentos, eles têm por finalidade determinar a coerência de um Projeto de Aprendizagens. São organizados de forma construtiva, bem como a principal característica dos Projetos de Aprendizagens, que tem por finalidade a construção do saber. São colocados em evidências cada estrutura utilizada nesta construção. E uma espécie de teia vai se formando, dando origem a uma imagem real e concreta de um trabalho com início, meio e fim. Sendo que no final há a possibilidade de um novo mapa, de novos saberes e de forma ampla se percebe o quanto é possível ser trabalhado e as diversas possibilidades de pesquisas que um Projeto de Aprendizagens pode proporcionar.
domingo, 7 de maio de 2017
Diferença de Projeto de Ensino X Projeto de Aprendizagem
Projetos
Ensino Aprendizagem
Ensino
|
Aprendizagem
|
ALUNO:
receptor
;
PROFESSOR:
agente;
OBJETIVO
:
transmissão
do
conhecimento;
METODOLOGIA:
empirista;
CONSTRUÇÃO
DO TEMA: escolhida
pelo(professor-coordenação pedagógica;
SATISFAÇÃO
:
padrão
curricular.
|
ALUNO:
agente;
PROFESSOR:
orientador;
OBJETIVO:
construção do conhecimento;
METODOLOGIA:
construtivista;
CONSTRUÇÃO
DO TEMA: alunos em
conjunto com o professor;
SATISFAÇÃO:
curiosidade,
desejo, evolução do aprendiz e a satisfação do aluno e do professor.
|
Seus projetos na escola tem sido de ensino ou de aprendizagens?
Na interdisciplina Projeto pedagógico em ação tivemos a oportunidade de desenvolver um Projeto de aprendizagens em grupo com a reflexão da teoria, neste sentido se fez importante observar o quanto é válido poder mesclar as duas aprendizagens, pois somente a teoria não se consegue ver os resultados a partir da ótica de uma construção pessoal e sim, com base nos dados de outras pesquisas e autores. Esta reflexão se torna importante também para os educandos, que no Ensino de Projeto por aprendizagens conseguem perceber estas diferenças.
domingo, 30 de abril de 2017
Será que somos os alunos que gostaríamos de ter?
Será que somos os alunos que gostaríamos de ter em sala de aula?
Já parou para analisar e refletir sobre este tema.
Concluo todas minhas tarefas no prazo?
Eu respeito quando meus colegas estão apresentando um trabalho?
Meu celular está sempre no local correto e de forma correta durante as aulas?
Eu reclamo que meus professores passam muitas atividades?
Pois é... Já me fiz estes questionamentos, analisei minha postura como aluna. Se quero uma sala de aula em que os alunos participam e sabem respeitar os colegas e professores, no mínimo devo ser exemplo. Não é mesmo? Ou me esforçar para isto. Se meus alunos assistissem como sou em sala de aula, será que ficariam orgulhosos!? Ou diriam: "Você cobra de nós, mas faz igual."
- Ser professor é ser aluno sempre! E dependendo do perfil de aluno que resolvo ser, certamente irá refletir na minha postura pedagógica.
domingo, 23 de abril de 2017
‘‘ A fluidez do ‘mundo líquido’ do Zygmundo Bauman”
Refletindo com Bauman
Ao assistir a entrevista do sociólogo e também professor Zygmundo Bauman sobre
‘‘ A fluidez do ‘mundo líquido’ do Zygmundo Bauman” proporcionada pela
Interdisciplina— Organização e Gestão da Educação. Entrevista esta concedida pelo sociólogo polonês Bauman ao jornalista Marcelo Lins, para o programa Milênio fiz algumas reflexões sobre a situação em que o Brasil se encontra, certamente me foi possível tais pensamentos após ouvir a entrevista minuciosa de Bauman. Ele fala sobre poder, na questão de ser algo perigoso, certamente a de se pensar que àquele que tem poder, gerencia, administra os que estão no círculo desta dependência, porque há necessidade de regras e organização nas etapas da vida e de um desenvolvimento sólido, por conseguinte vivemos num mundo líquido, no sentido de as coisas escaparem, diluírem-se e além de tudo ficarem fragmentadas.
A maior preocupação do sociólogo é sobre acharmos o caminho, a solução para que este estado de dissolução possa transformar-se em algo concreto, inovador. As esperanças de hoje, não são tão lógicas e exatas como as do passado, que mesmo com toda dor e repressão se tinha no que acreditar, se sabia os caminhos a seguir. Porque sabia-se os valores, conhecia-se uma maneira de administrar o conhecimento adquirido, para tanto havia absorção.
E hoje em dia, tantas informações e num estado doentio, que nos faz incapazes de dar conta de infinitas possibilidades, acabamos sendo atacados por nossas próprias dificuldades. Como bem citas Bauman ao falar sobre o pensamento do grande biólogo E.O. Wilson: “Estamos nos afogando em informações e famintos por sabedoria.”
Queremos, mas não temos foco e por isso acabamos como em um labirinto procurando a saída
segundo, Bauman não temos tempo de transformar e reciclar fragmentos de informações variadas numa visão, em algo que podemos chamar de sabedoria. A sabedoria nos mostra como prosseguir. Como o grande filósofo Ludwig Wittgenstein dizia: “Compreender é saber como seguir adiante.” E é isso que estamos perdendo. Não sabemos como prosseguir.
O maior problema do país e não estar orientado de forma suficiente para saber encontrar o caminho que terá a saída correta, que trará de volta a esperança que no séc XX existia, mesmo com toda a turbulência e escassez que se vivia. Atualmente, os recursos são maiores, no entanto as ferramentas são utilizadas de forma desproporcional. se não há uma igualdade não se equilibra uma balança, e assim está o país desigual e tentando equilibrar-se.
E nós brasileiros o que estamos fazendo para que esta finalidade mude seu estado de liquidez? Criticamos uns aos outros, mas aceitamos o desproporcional, mesmo que de forma inconsciente. Precisamos estar dispostos a refletir sobre toda problemática que o séc. XXI vem sofrendo, e assumirmos primeiramente nossa parcela e participação nesta falta de conscientização.
O vídeo da entrevista do jornalista Marcelo Lins com o sociólogo Zygmundo Bauman
domingo, 16 de abril de 2017
O que é ser reflexivo?
“o
que é ser reflexivo?”
Professora — Luciane Stepanski— UFRGS— PEAD eixo V
Esta pergunta não é simples de ser respondida, e foi feita na interdisciplina Seminário Integrador V— orientado pela professora— Simone Charczuc. Digo
que certamente poderia escrever um livro tentando respondê-la; e mesmo assim
com base nas diversas pesquisas que obviamente teria que fazer, ainda assim
infinitas seriam as possibilidades de respostas, no entanto me atrevo
humildemente contribuir com minha reflexão sobre o assunto.
Conforme Alarcão (1996), refletir
para agir autonomamente parece ser uma das expressões-chave no contexto
educativo internacional deste final do século XX.
Para refletir, inicialmente penso que devo ter
consciência disso, que sou “eu” quem irá refletir, me torno autônomo do pensar.
Não é o outro que irá refletir por mim, posso até ouvir, ler, sentir as ideias
que me tem a passar; mas irei conduzir o meu pensar– buscarei ferramentas para
entender– para chegar a uma certeza. Deixarei a curiosidade ingênua, que é
passageira e entrarei em exercício constante da minha própria reflexão. Irei
questioná-la; irei criticá-la. Irei ultrapassar o que consigo meramente
descrever e passarei a perceber o quanto o aprofundar deste exercício– me faz
estabelecer uma mudança intensa e reflexiva no desenvolvimento de uma trajetória
reflexiva– porque envolve a prática dela com a teoria pesquisada.
As
experiências do outro, passam a serem moldadas pelas minhas; as minhas
expectativas e anseios vão tomando forma e ocupando um espaço único e concreto,
na medida em que vou desenhando o meu pensar, ele vai ganhando espaço para uma
imagem mais nítida, deixando de ser abstrato para ser concreto e se tornar real,
quando me torno protagonista, me torno autor dos meus pensamentos.
Segundo Alarcão, ser
dogmático é um indivíduo que aceita determinada coisa como verdade absoluta e
não abre espaço para discussões.
Sermos autônomos é não ser
dogmático é questionar a si mesmo e suas próprias convicções e teorias. Holec
(1979) discute o fato de autonomia ter associação com a liberdade, porque ser
autônomo é ter liberdade para gerenciar sua própria aprendizagem e com isso ser
capaz de uma autoavaliação. É refletir sobre o que se aprende, mas também sobre o
que se ensina, isto é, ser responsável por seus atos e estar consciente das consequências.
Flávia Vieira (1994) define
como: enfoque no sujeito, enfoque nos processos de formação, problematização do
saber e da experiência, integração teoria e prática, introspecção
metacognitiva. É se reeducar, transcender ao conhecimento, estar disposto a se
desconstruir para novamente se construir, estar num processo constante de
mudanças.
Acredito que manter a mente em constante trabalho é algo inerente ao ser humano, porém ter consciência das etapas deste trabalho e conseguir administrá-lo é uma forma de refletir e só então ter autonomia para conduzir o pensamento. Estar disposto a duvidar e desacreditar de coisas que a mente gerencia, e se tornar administrador do próprio pensamento é uma forma inteligente e desafiadora para todos que se dispõem a refletir.
Referências Bibliográficas
ALARCÃO, Isabel (Org).
Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão.
Editora Porto, 1996.
(Coleção CIDIne).
BOFF, L. A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES-PESQUISADORES NO CURSO DE PEDAGOGIA
A DISTÂNCIA DA UFRGS: um
estudo de caso. (tese de doutorado em elaboração)
DEWEY, J. How we think. In: LALANDA, Maria
C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey.
Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da
autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996
DEWEY, J. How we think. In:
LALANDA, Maria C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey.
Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
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