domingo, 10 de setembro de 2017

Aprender e não esquecer

"Aprender envolve uma ambivalência afetiva muito intensa: um sentimento no sentido de aceitar que não sei, que o que sei é incompleto ou impreciso, talvez errado e, outro lado [...] o prazer de descobrir, de criar, de inventar, e encontrar resposta ao que se está procurando, ou, dito de outra forma. "
( Charlot, 200, p.72)
[...] o fracasso causa grandes estragos na relação consigo mesmo.

Para apresentar uma noção adequada de aprendizagem é necessário explicar primeiro como o sujeito consegue construir e inventar e não apenas como ele repete e copia (Piaget, 1975, p.88)

A melhor forma de conduzir o aprendizado é construir ele em conjunto partindo da premissa que o "outro" que não sabe,  também pode auxiliar nesta construção, permitindo reflexão e possibilitando novas descobertas, bem como não não gessar essa transferência de saber como algo imutável, é aceitar que errar é considerável e que corrigindo o erro se aprende muito mais do que quando se aprende e esquece, por isso não importa a quantidade de vezes que irei errar e sim, as vezes que irei corrigir o erro e tentar acertá-lo, para então não mais repeti-lo.

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