domingo, 25 de junho de 2017

Refletindo a democracia escolar

Saviani (1999, p.54) ressalta que:
                                                      A relação entre educação e democracia se caracteriza pela
                                                      dependência e influência recíprocas. A democracia depende da
                                                      educação para seu fortalecimento e consolidação e a educação
                                                      depende da democracia para seu pleno desenvolvimento, pois a
                                                      educação não é outra coisa senão uma relação entre pessoas livres
                                                       em graus diferentes de maturação humana.

O Projeto Político – Pedagógico elenca alguns elementos essenciais à prática da gestão democrática: Autonomia, Participação, Clima organizacional. As instâncias colegiadas são os espaços de representação dos segmentos da escola: discentes, docentes, pais e comunidade. É pela utilização desses espaços, fruto da conquista da própria comunidade, que a gestão democrática ganha força e pode transformar a realidade escolar. 
Contudo, a postura pedagógica de uma escola é decisiva e precisa estar sempre em constante observação, por isso o papel exercido pela direção é tão relevante, porque irá administrar esta postura que deve ser democrática, envolvendo todos que compõem e formam as opiniões escolares.
Isso inclui também outras instâncias de ação colegiada, institucionalizadas ou não, como a Associação de Pais, Mestres e Funcionários e o Grêmio Estudantil, pois são ferramentas fundamentais para o aprimoramento do processo educativo e para o exercício da democracia no interior das escolas. A diferença é que, para administrar a escola, ele pode contar com o apoio de outras pessoas, representantes nos colegiados, que, nas decisões essenciais e nos projetos da unidade escolar, em seus vários níveis, demonstrem ter os mesmos interesses e objetivos.



“A autonomia só se consegue quando todos sabem a sua real função, e para que isso aconteça todos têm que ser sabedores e conhecedores da legislação vigente.”
                                                Maria Siqueira (articuladora do MEC nos Conselhos Escolares)

Para que haja democracia escolar é fundamental que cada um execute o seu papel na escola, mas que também seja capaz de auxiliar o outro, e para isso é necessário ter um conhecimento mais amplo para que se possa opinar, criticar, refletir, ter autonomia de buscar soluções e tornar-se participativo não só no que lhe é atribuído, mas entender que o todo também faz parte de sua função como cidadão em busca de democracia.

Referência Bibliográfica
Artigo elaborado para o Curso de Extensão GESTÃO DEMOCRÁTICA: da avaliação ao planejamento participativo nas Escolas Estaduais do RS. UFRGS, Porto Alegre 2017. Disponível em

Gestão em foco- Conselho Escolar disponível em  https://www.youtube.com/watch?v=gQM4NrMeBS4 – acesso 24 de jun. de 2017

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