Para Hoffmann (2001, p. 111):
A visão do educador/ avaliador ultrapassa a
concepção de alguém que, simplesmente ob-
serva se o aluno acompanhou o processo e al-
cançou resultados esperados, na direção de um
educador que propõe ações diversificadas e
investiga justamente, o inesperado, o inusitado.
O educador que está comprometido com uma avaliação constante para a formação de seu aluno, provoca, questiona, confronta. Está disposto a reconstruir todo seu planejamento de aula, caso a turma não corresponda à suas expectativas. Tudo que um aluno apresenta como forma de aprendizagem é considerada por este educador. Tende a procurar estratégias de levantar questionamentos em que os alunos reflitam e queiram se posicionar, aproveita cada dúvida, cada gesto de seus alunos. Faz da sala de aula um lugar propício para pesquisas, para experimentos e também para debates.
O professor que acredita na educação, move seus alunos na direção da busca ao conhecimento, faz da escola um chão firme e sustentável para novas ideias e possibilidades. Acompanha o desenvolvimento de aprendizagem de seus alunos. Seu planejamento não é algo rígido e imutável, com temas definidos para unidades de estudo, no entanto provoca seus alunos a serem questionadores, mesmo que isso seja a respeito de seus próprios métodos.
Para ampliarmos nossos conhecimentos acerca de uma perspectiva de educação democrática precisamos rever, refletir e questionar nossos próprios métodos, pois também precisamos ser reavaliados, para entender que nem sempre o mais importante é a avaliação em si, contudo o que aprendemos sobre ela e com ela.
Referencial teórico
HOFFMANN, Jussara.Avaliar para promover. 2 ed. Porto Alegre: mediação, 2001
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