domingo, 9 de julho de 2017

ESCOLA ESPAÇO DE DESCOBERTAS

Apesar de todos os avanços dos últimos anos, as aulas ainda continuam no mesmo formato tradicional que tinham no século XIX, com conteúdos fragmentados e descontextualizados, currículos extensos, alunos enfileirados, com o quadro e giz sendo os recursos didáticos mais utilizados Nesse sentido, Carbonell (2002) afirma que os conteúdos, assim como as práticas escolares, mudaram pouco e que essas mudanças não significam, obrigatoriamente, melhoria ou inovação. Além disso, ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade e para assimilar, ao mesmo tempo, a rica tradição cultural herdada e muitas outras expressões culturais emergentes e Dayrell (2007) aponta que o espaço físico e a infraestrutura escolar, com o tipo e a qualidade dos equipamentos oferecidos; a sua localização geográfica, se em áreas centrais da cidade ou no bairro onde mora; o corpo docente existente, com maior ou menor sensibilidade e formação para trabalhar com cada clientela; o projeto-pedagógico existente e a forma como
implementam os processos educativos, dentre outros, são exemplo de variáveis que vão interferir na forma como os jovens constroem o seu estatuto como alunos, criando maior ou menor identificação com a escola que frequentam e determinando o seu percurso escolar. Promover a educação democrática e de qualidade social para todos. Uma qualidade de ensino, qualidade da educação, visão mais ampla (igualdade), ensino adequado para a faixa etária, domínio de conteúdo e senso crítico, infraestrutura adequada com professores qualificados e bem remunerados é promover condições de se encaminhar para um futuro promissor no âmbito educacional é promover um espaço adequando de aprendizagens. É contribuir para as inovações de aprendizagens do aluno, seja dentro ou fora da escola. A oportunidade de descobrir a escola como um todo, não é só estabelecer este espaço como sendo de descobertas positivas, é perceber as falhas para que juntos possamos construir possibilidades para que elas sejam solucionadas, somos responsáveis por este encontro de resoluções. É entender o que nossa presença significa neste espaço, nossas ações e atitudes. Promover um espaço de ensino-aprendizagens, criar redes de aprendizagens em que este processo possa ocorrer de forma natural e dinâmica. Perceber não só os alunos participativos,mas àqueles que estão em silencio ou muitas vezes querendo participar e não lhe é dada oportunidade.

REFERENCIAL TEÓRICO

DEWEY, J. How we think. In: LALANDA, Maria C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey. Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar. A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002 (coleção Inovação pedagógica). Cap. 1: A Inovação educativa hoje, p.14-40.

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