Apesar de todos os avanços dos últimos anos, as aulas ainda continuam no mesmo formato tradicional que tinham no século XIX, com conteúdos fragmentados e descontextualizados, currículos extensos, alunos enfileirados, com o quadro e giz sendo os recursos didáticos mais utilizados Nesse sentido, Carbonell (2002) afirma que os conteúdos, assim como as práticas escolares, mudaram pouco e que essas mudanças não significam, obrigatoriamente, melhoria ou inovação. Além disso, ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade e para assimilar, ao mesmo tempo, a rica tradição cultural herdada e muitas outras expressões culturais emergentes e Dayrell (2007) aponta que o espaço físico e a infraestrutura escolar, com o tipo e a qualidade dos equipamentos oferecidos; a sua localização geográfica, se em áreas centrais da cidade ou no bairro onde mora; o corpo docente existente, com maior ou menor sensibilidade e formação para trabalhar com cada clientela; o projeto-pedagógico existente e a forma como
implementam os processos educativos, dentre outros, são exemplo de variáveis que vão interferir na forma como os jovens constroem o seu estatuto como alunos, criando maior ou menor identificação com a escola que frequentam e determinando o seu percurso escolar. Promover a educação democrática e de qualidade social para todos. Uma qualidade de ensino, qualidade da educação, visão mais ampla (igualdade), ensino adequado para a faixa etária, domínio de conteúdo e senso crítico, infraestrutura adequada com professores qualificados e bem remunerados é promover condições de se encaminhar para um futuro promissor no âmbito educacional é promover um espaço adequando de aprendizagens. É contribuir para as inovações de aprendizagens do aluno, seja dentro ou fora da escola. A oportunidade de descobrir a escola como um todo, não é só estabelecer este espaço como sendo de descobertas positivas, é perceber as falhas para que juntos possamos construir possibilidades para que elas sejam solucionadas, somos responsáveis por este encontro de resoluções. É entender o que nossa presença significa neste espaço, nossas ações e atitudes. Promover um espaço de ensino-aprendizagens, criar redes de aprendizagens em que este processo possa ocorrer de forma natural e dinâmica. Perceber não só os alunos participativos,mas àqueles que estão em silencio ou muitas vezes querendo participar e não lhe é dada oportunidade.
REFERENCIAL TEÓRICO
DEWEY, J. How we think. In: LALANDA, Maria C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey. Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar. A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002 (coleção Inovação pedagógica). Cap. 1: A Inovação educativa hoje, p.14-40.
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