quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O lúdico deve estar sempre presente!


Na escola onde atuo os pais das crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental às vezes  questionam as “brincadeiras” como atividade em sala de aula, no entanto recebi sim, uma boa base de orientação e suporte para conseguir driblar os obstáculos que foram surgindo ao realizar atividades mais didáticas e lúdicas. Não só em relação aos pais, mas também em todo o corpo que compõe a escola. Na temática Ludicidade na Educação, percebemos o quanto o lúdico é importante para a realização satisfatória do trabalho com eficácia nos resultados. As aulas ditas monótonas, que o conteúdo passa ser o tema central; não tem mais espaço nos dias de hoje, as informações estão a cada dias mais rápidas e com muitas tecnologias diferenciadas, então os educando buscam isso e esperam isso de seus educadores. Uma aula mais descontraída e com brincadeiras só tem a ganhar espaço com toda esta garotada dos dias de hoje. incumbência de explicar aos pais a razão das brincadeiras terem sido incluídas nas aulas, não mais se faz necessário pelo resultado satisfatório dos alunos no processo de aprendizagem. eles podem sim, aprender brincando... No meu estágio os alunos tinham disponível perucas, acessórios como óculos, chapéus, entre diversos entretenimentos que sempre nos acompanharam para tornar as aulas mais atrativas, veja a alegria das crianças para registrar esta foto com a Dr. Profa. Luciane Corte Real em uma das oportunidades que tivemos o privilégio de sua visita na orientação de estágio.




"O paraíso mora dentro de uma caixa de brinquedos" Rubens Alves



A relação do estágio e as aprendizagens no PEAD com a literatura Infanto Juvenil

Cada interdisciplina teve um papel fundamental na construção dos Projetos de aprendizagens que elaborei com meus alunos a interdisciplina Literatura Infanto juvenil e Aprendizagens me trouxe o compromisso de buscar leituras que proporcionassem aos meus alunos reflexões sobre comportamento, mas também sobre a possibilidade de se colocar no lugar do outro.

Os textos que trabalhamos  propõe diversas reflexões, entre elas o fato da literatura buscar recursos para trabalhar as diferenças , fazendo com que se construa uma sociedade menos preconceituosa e mais inclusiva. Esse fator deve realmente iniciar desde cedo começando com as crianças, adolescentes e jovens adultos. Porque a discriminação ainda atua na fase adulta de forma agressiva. A postura pedagógica em ter consciência dessa problemática e ir em busca de literatura que abrange estes fatores, é realmente um grande avanço nos dias de hoje, porque a gravidade do bullying, preconceito racial ou social é um fator muito preocupante, devido a incidência de depressão e doenças graves que pode ocasionar. Buscar formas de incentivar a igualdade humana é sim, uma responsabilidade social e também pedagógica. Por isso, as questões temáticas que abrangem estes fatores estiveram presentes no processo de formação do meu estágio.
Zilberman (2005) recorre à experiência de autores como Manuel Bandeira, João Ubaldo Ribeiro e Moacyr Scliar para salientar a importância da leitura na vida adulta, se este processo for iniciado ainda na infância poderemos formar adultos mais reflexivos e mais sensíveis a interpretação da vida de forma mais empática tornando-os mais humanos.



Referencias

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil –gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

AGUIAR, Vera Teixeira de et alii. Era uma vez... na escola: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

BOCHECO, EloíElisabet. Poesia infantil –o abraço mágico. Chapecó: Argos, 2002.

BUSATTO, Cléo. Contar & encantar. Pequenos segredos da narrativa. Petrópolis: Vozes, 2003.

COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

MACHADO, Ana Maria. Ideologia e livro infantil. In: ___. Contracorrente –conversas sobre leitura e política. São Paulo: Ática, 1999.

___. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; FONSECA, Maria Nazareth; CURY, Maria Zilda. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

PRIETO, Heloisa. Quer ouvir uma história? Lendas e mitos no mundo da criança. São Paulo: Editora Angra, 1999.SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Chapecó; Argos, 2001.

ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
 

Analisando as primeiras postagens no Blogger

A construção das primeiras postagens no blogger eram bastante pessoais com reflexões mais voltadas para o senso comum com poucas referencias e sem muita conexão com as práticas educacionais, à medida que fui avançando no curso PEAD, minhas postagens foram enriquecendo e ganhando um espaço com reflexões mais críticas e de autoavaliação sobre o ambiente educacional, sempre buscando embasamento teórico e refletindo sobre os planejamentos de sala de aula. Uma preocupação enorme com a construção de planos de aula que favorecessem os alunos e uma grande busca nas leituras oferecidas pelas interdisciplinas para que esta construção viesse a ter exito e reflexo positivo nas aprendizagens. Meu blogger se tornou uma ferramenta de trabalho que me auxilia sempre, pois aqui releio os autores estudados e me inspiro na prática de sala de aula para construir projetos com meus alunos, observando o passo a passo de cada etapa que estudamos e é fundamental para seu desenvolvimento.


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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Contação de Histórias e sua importância

Segundo Vygotsky (1999), a zona de desenvolvimento proximal é um divisor entre o desenvolvimento real, individual, já internalizado e o potencial, o que está em processo de maturação, interpessoal. Assim a criança ao ouvir histórias, se transporta para um mundo onde seus conflitos muitas vezes se assemelham coma leitura, fazendo uma comparação dos personagens com sua própria vida, ou seja, a contação de histórias é um instrumento que auxilia na capacidade de reflexão e desenvolvimento da criança.
Para Vygotsky (1989) é pela interiorização de sistemas de signos, produzidos culturalmente, que se dá o desenvolvimento cognitivo.
A contação de histórias proporciona a criança um entendimento do mundo, favorecendo seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social.

Referências Bibliográficas

Vygotsky , L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Vygotsky , L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

sábado, 3 de novembro de 2018

Construindo um Aplicativo

O aplicativo que estamos desenvolvendo eu e minha colega Tânia  tem como objetivo auxiliar tanto o aluno quanto ao professor, na criação das regras importantes para a melhor construção do conhecimento, por dar possibilidade de avanço nas ideias e compartilhamento de possibilidades para melhorá-los, temos como base de ser um aplicativo com recursos educacionais abertos.
O aplicativo que está sendo desenvolvido abrange o interesse de professores, estudantes e demais interessados na área da Educação. Neste aplicativo será disponibilizado troca de ideias para melhor aperfeiçoá-lo.
Segundo Boll,
Os recursos em formatos digitais abertos, entre eles os que podem ser disponibilizados em tecnologias móveis, podem ser utilizados, redistribuídos, melhorados, revisados, atualizados e remixados por professores/alunos/tutores/gestores, problematizando-os à sua realidade ou aos seus objetivos educadores em qualquer lugar, tempo e espaço que se ofereça para ser usado (BOLL, MELO, 2015).
Baseados nessas informações, podemos caracterizar nosso aplicativo como um recurso educacional aberto.
 Segundo Pretto (2012), os recursos educacionais abertos ampliam o mundo pedagógico muito mais do que ao que tange somente ao nível de informação. Pontuando assim, a função do educador como além de uma postura de ensinar e sim, refletir melhores formas de construir o conhecimento junto a seus alunos.

REFERÊNCIAS

AMIEL, T. Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In: Recursos Educacionais Abertos... / orgs. Pretto, N.L.; Rossini, C.; Santana, B. São Paulo/Salvador: Casa da Cultura Digital e EDUFBA, 2012, p. 19-31.

BOLL, C. I., RAMOS, W. M., REAL, L. C., Recursos Educacionais Abertos. In: MILL, D. (ORG). Dicionário Crítico de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância. Campinas, SP: Papirus, 2018.

PRETTO, Nelson De Luca. Professores-autores em rede. In: Recursos Educacionais Abertos... / orgs. Pretto, N.L.; Rossini, C.; Santana, B. São Paulo/Salvador: Casa da Cultura Digital e EDUFBA, 2012.
Site com tutorial para a construção de APP
 

sábado, 27 de outubro de 2018

Refetindo a criatividade

A criatividade é uma questão de necessidade, antigamente não existia tantas opções de brinquedos por exemplo então, inventávamos. Criar para poder usufruir, estabelecer uma conexão com algo original feito, pensado e gerado por seu criador.
A criatividade deve ser despertada, influenciada, com toda certeza o meio sociocultural influência neste aspecto, pois quanto mais estivermos em contato com a arte, com pessoas capazes de criar, certamente seremos beneficiados destes conhecimentos que acredito serem provocados pela necessidade e também pela prática constante em procurar fazer coisas para melhor atender nossas deficiências do dia a dia.
Conforme, Moraes sd, nos faz refletir as possibilidades que o meio nos oferece para gerenciar nossa criatividade e também compartilhar de forma constante e renovada, isto já uma maneira de ser criativo.
No entanto, “ser criativo implica aptidões. [...] As aptidões refletem-se então nos contornos dos nossos esforços criativos, não só na alta criatividade, mas também na manifestação criativa quotidiana.” (MORAIS, ano, p.3 ). 

Referência Bibliográficas:
MORAIS, Maria de Fátima. Criatividade: conceitos e desafios;

sábado, 20 de outubro de 2018

Como criar uma Nuvem de palavras


Nunca havia utilizado "Nuvem de Palavras", certa vez vi, no entanto não sabia como utilizar, achei o máximo quando aprendemos na interdiciplina Laboratório de Criatividade e agora já utilizei várias vezes em sala de aula. Dá uma outra visualidade no encaixe de palavras que se correlacionam com o assunto.

Por exemplo, ao gerar uma nuvem de palavras sobre um determinado texto dá uma visão geral aos alunos dos conceitos e termos com mais destaque nos conteúdos.
Abaixo segue o link com o passo a passo de como fazer "Nuvem de palavras" vídeo feito pelo nosso professor Dr. Silvestre Novak

https://www.youtube.com/watch?v=LVACzx8LR-o&list=UU_q62fDV0ehulhQnF_vu5vw

Veja também a nuvem de palavras que criei em uma atividade da interdisciplina


Na próxima semana começarei meu estágio na escola onde já atuo, irei lecionar com uma turma do quarto ano. Neste início de estágio estaremos nos conhecendo e conhecendo o ambiente de estudo que iremos trabalhar, pois irei levá-los, sempre que possível para atividades no laboratório de informática. Segundo Vigotsky (1998) a convivência é um dos maiores fatores no desenvolvimento da criança, então o espaço de trabalho com as crianças na educação deve ser atrativo e facilitador para que este processo seja estabelecido com êxito. Procurei informações relevantes sobre a escola e li sobre a construção do PPP da mesma, assim conhecendo as regras da escola e tendo ciência da quantidade de computadores disponíveis terei mais condições de planejar as aulas que iremos aplicar no laboratório de informática. Pretendendo também ensinar aos alunos como construir uma nuvem de palavras. 

Referência
Vygotsky, L.S. A formação social da mente. São Paulo:Martins Fontes, 1998.


sábado, 13 de outubro de 2018

O corpo, a mente e a aprendizagem

Como o desenvolvimento do cérebro interage com as práticas corporais e interfere na criatividade de cada ser humano foi uma das coisas que mais me chamou atenção na interdisciplina Corporeidade – Epistemologia e vivências do aprender 2018/2, pois conseguimos visualizar como que nosso cérebro interage com as práticas de aprendizagens, em cada movimento de nosso corpo. Percebi que é importante o trabalho em grupo, pois este influencia na capacidade da troca e organização de aprendizagens para cada ser.
No vídeo https://www.dailymotion.com/video/x14zpl1, este vídeo valorizou minha percepção sobre o trabalho em grupo, principalmente na questão de estarmos frente a diferentes personalidades, convicções e mesmo assim conseguir respeito e conquistar um espaço no meio social e quem este convívio limitamos nossa capacidade de interação com a aprendizagem e aperfeiçoamento do conhecimento.
Referencias
Vídeo - O corpo humano e o poder do cérebro
MENEZES, J. E. de O., As formas de percepção e as mudanças culturais, Revista NIFE, Faculdades Sant’Anna, a.6, n.5, p.193-196, mar.1999.

sábado, 6 de outubro de 2018

Conceito EMPATIA importante a ser trabalhado em sala de aula

Durante todo o curso PEAD nos equiparamos com a palavra EMPATIA, não só de ouvi-la, mas também em de pôr em prática, (se colocar no lugar do outro), que nos fez entender muita coisa durante todo o curso, nos fez respeitar o colega, suas limitações; dificuldades; habilidades e muitas vezes praticidade. Aprendemos uns com os outros e também com as experiências compartilhadas. Não só dos colegas, como também professores/tutores. Nas atividades sempre havia a possibilidade de compartilhar ideias, sensações, sentimentos, impressões e aprendizagens. Então no meu estágio também propus aos alunos a oportunidade de refletir sobre a EMPATIA e assim sempre ter um momento para  fazer a  retomada das reflexões realizada na aula anterior; Roda de conversa sobre as sugestões realizadas por eles. possibilitando ao aluno compreender o que cada colega sugere e trabalhar o conceito de EMPATIA, principalmente nos conflitos surgidos em sala de aula, na sua maioria por comportamento inadequado. Na interdiciplina Desenvolvimento e Aprendizagem  sob o enfoque da Psicologia I  o comportamento é algo que fui muito explorado e a questão de sabermos se posicionar com a visão entendendo as outras pessoas é o que mais nos ajuda a resolver conflitos e saber lidar com os mesmos.

sábado, 29 de setembro de 2018

A importância da participação dos alunos na construção do conhecimento

Aprendemos durante todo curso PEAD, que é necessário a participação do aluno, e não que eles sejam meros ouvintes, então nos meus Projetos de Aprendizagens do estágio tem bastante roda de conversa  e nesta semana o tema é sobre como seria o comportamento adequado na escola; Perguntas com situações problemas de comportamento e respostas dos alunos; Construção de uma caixinha para sugestões de bom comportamento construída pelos alunos; leitura das sugestões. Reflexão sobre situações problemas na escola e como podemos contribuir para tentar solucionar tais momentos. Foi importante ouvir as respostas dos alunos e também ler o que eles pensam, interessante salientar que eles sabem o certo e o errado, o que muitas vezes é necessário ser construído por eles para poder ter valor naquilo que desejamos que se tenha para um bom andamento em sala de aula, por isso muitas vezes se faz necessário esse diálogo e análise do que eles pensam sobre o bom comportamento.
Os alunos cobravam uns dos outros, as coisas que eles disseram e forma registradas também era lembrada pelos próprios alunos.

sábado, 22 de setembro de 2018

A importância da Pesquisa nos Projetos de Aprendizagens

Esta semana no meu estágio com a turma de quarto ano começamos a fazer pesquisas através do interesse de cada um nos computadores; Iniciar o trabalho com Projeto de Aprendizagens, podendo refletir a diferença entre o Projeto de Ensino, foi uma experiência bem produtiva por que com os pequenos o resultado é bem impressionante, eles têm diversas curiosidades, muitas coisas de interesse para pesquisar, nesta experiência percebi a praticidade do mapa conceitual, pois quando relacionamos ideias fica mais fácil visualizá-las  e organizá-las para construir um Projeto em que todos os interesses estejam presentes. Como estávamos utilizando o laboratório de informática também pude mostrar aos alunos como salvar suas pesquisas na área de trabalho; Criar pastas da turma nos computadores da escola; Construir com a turma regras para melhor trabalhar em equipe e cuidados com os computadores na sala de informática.
As experiências no decorrer do PEAD contribuíram consideravelmente para entender que tudo que estamos produzindo já devemos ir salvando, pois a cada segundo corremos o risco de perder documentos, neste sentido surgiu a ideia de ir registrando a produção do trabalho dos alunos em u blogger, pois tudo que produzi no curso PEAD, tenho registrado aqui no blogger e sempre que preciso rever alguma postagem, ou algum autor citado e suas reflexões tenho esta ferramenta para me auxiliar, fato que tem me assistido muito no decorrer do estágio.

sábado, 15 de setembro de 2018

Reflexão da relação da importância das interdisciplinas do PEAD no estágio

A relação das interdisciplinas é de suma importância para a organização do estágio, pois a partir de Projetos que já realizamos com o auxílio dos professores/tutores do PEAD temos mais facilidade de preparar nossos planejamentos semanais. Foram diversas experiências com os mais variados autores, sendo que o desenvolvimento da criança e adequação de atividades para o nível de cada aluno sempre fora levado em consideração. Na interdisciplina História (Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica / 2015/2 e a Interdisciplina Seminário Integrador III  2016/1 tem me ajudado  a contextualizar os alunos no tempo e espaço dentro da escola, especificamente no ambiente em que estamos trabalhando (sala de informática). Trabalhar o conceito de mapas conceituais para melhor caracterizar as pesquisas.
A riqueza de cada passo no que conduz um planejamento está baseado no conhecimento adquirido no curso PEAD. Me faz refletir minhas práticas educacionais também com os alunos de ensino Fundamental em que leciono na parte da tarde, bem como o Projeto de Aprendizagem que tenho conduzido na escola o "Classe de Aceleração", que possui nível Estadual e está inserido em algumas escolas com grande índice de evasão e alunos com faixa etária acima da série que estão estudando, ou seja, repetentes por várias vezes. Então toda esta experiência com as atividades das interdisciplinas têm contribuído consideravelmente para meu crescimento como profissional e refletido em minhas práticas educacionais.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Importante tarefa de ensinar e aprender

Axt (2002), diz que não se pode compreender a cultura fora do âmbito global de uma determinada época, atravessada por diferentes culturas. Por isso é importante o conhecimento do meio social dos educandos, a comunidade em que estão inseridos. Esses aspectos irão nos auxiliar na compreensão de ensino-aprendizagem.

Amiel (2012), fala da importância de fomentar por meio de práticas, recursos e ambientes abertos, variadas configurações de ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva, fazendo uma relação com os princípios da boa prática e ensino híbrido de Norman  Vaughan, conforme citado na reflexão das colegas, é uma maneira de utilizar as ferramentas digitais e recursos online para ensinar, bem como também aprender com nossos alunos.

 Segundo Bondia (2002), pensar não é somente "raciocinar" ou "calcular" ou "argumentar", como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece.
Assim logo, o processo de ensino-aprendizagem é um planejamento que deve ser aberto e contemplar várias habilidades e competências, das quais elementos do entorno de cada um dos sujeitos deve ser levado em consideração, bem como os aspectos psíquicos, físicos e emocionais.

Referências

AMIEL, T. Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In: Recursos Educacionais Abertos... / orgs. Pretto, N.L.; Rossini, C.; Santana, B. São Paulo/Salvador: Casa da Cultura Digital e EDUFBA, 2012, p. 19-31.

AXT, Margarete. A Escola frente às tecnologias – pensando a concepção ético-política. Caderno Temático SMED: Multimeios e Informática Educativa. Porto Alegre, 2002. p. 35 – 38.

Notas sobre a experiência e o saber de experiência,  Bondía, Jorge Larrosa disponível em

http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf

sábado, 8 de setembro de 2018

A importância do meio e da cultura em que estamos inseridos


Segundo Gonçalves (1998) entende-se que o meio em que vivemos, tudo que nos cerca; nossa cultura e também àqueles que fazem parte de nosso convívio terão uma conexão direta com o nosso ser individual; contribuirá para nossa formação como indivíduo. 

A compreensão da  Autopoiese ou autopoiesis (do grego auto "próprio", poiesis "criação") é um termo criado na década de 1970 pelos biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana para designar a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios. Segundo esta teoria, um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos) em que as moléculas produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu.

 Portanto, um sistema vivo, como sistema autônomo está constantemente se autoproduzindo, autorregulando, e sempre mantendo interações com o meio, onde este apenas desencadeia no ser vivo mudanças determinadas em sua própria estrutura, contribuindo para sua permanência no que chamamos de vida. De forma permanente observando seu entorno e verificando as melhores formas de usufruir dele, fazendo relações também com indivíduos que necessitam de suas experiências para que a evolução da espécie seja cada vez mais intensa.

Em relação ao ambiente escolar, proponho a seguinte reflexão: como professores de que forma podemos contribuir na formação de nossos alunos para que sejam cidadãos honestos e responsáveis por suas próprias aprendizagens?

MATURANA R., Humberto; VARELA G., Francisco. A árvore do conhecimento:as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Psy II, 1995. 281p
MATURANA, R.; VARELA, G. Primeiras folhas: a necessidade de nos conhecermos, 1995.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autopoiese acesso 08 de setembro de 2018

domingo, 26 de agosto de 2018

Devemos estar sempre preparados para novas mudanças!

Segundo, AXT (2002) no processo da  passagem para uma sociedade da informação e da comunicação apoiada por uma rede mundial de telecomunicações e mundos virtuais paralelos, a pergunta é se não estaremos vivendo uma situação similar à vivida pelas sociedades ágrafas na sua passagem para uma sociedade letrada, ou à vivida pelas sociedades de escrita artesanal na sua passagem a uma. sociedade da imprensa!!
O tempo passa e as coisas evoluem, temos que estar aptos as mudanças e automaticamente preparados para enfrentá-las de certa forma qualificados para acompanhá-las. É o que a autora AXT (2002) ainda nos faz repensar quando nos comtempla com suas considerações e reflexões ao citar exemplos de outras épocas vividas em nossa sociedade.
 Todas essas evoluções nos exigem preparos físicos, qualitativos e também cognitivos, através de profundas transformações geo-políticas e sócio-econômicas.
 “[...] redesenhando o mapa cultural das nossas sociedades; em segundo lugar, um processo de difusão tecnológica, uma vez iniciado, parece ser irreversível; em terceiro lugar, um determinado desenvolvimento aparece como um processo em contínua ampliação e sofisticação; finalmente, vantagens e desvantagens andam juntas, aparentemente correlacionadas à sofisticação da tecnologia.”
Portanto, toda evolução tecnológica atualmente; ainda depende do Homem, por isso devemos estar aptos para desenvolvê-la e desempenhá-la com qualidade e usufruir de todos seus benefícios.
Referência
AXT, M. A escola frente às tecnologias. Caderno Temático SMED: Multimeios e Informática Educativa, Porto Alegre, p. 35-38, 2002.

domingo, 19 de agosto de 2018

Práticas educacionais de Sucesso


"Práticas de sucesso podem servir de inspiração
para outros alunos e professores, além de serem ricos recursos de pesquisa
para qualquer interessado na melhoria da educação. Este "conhecimento
aberto" (open knowledge) nada mais é do que um recurso educacional que
alimenta o círculo virtuoso apontado acima." (pg.28 AMIEL, 2012)

As considerações e reflexões da colega Tânia abrangem de forma fiel a realidade do público educacional que podemos encontrar nas escolas atuais, são muitas tecnologias disponíveis e como educadores não podemos negligenciá-las; podendo sim, utilizá-las a nosso favor, pois o ensino necessita de renovação e atratividades para os educandos; que não conseguem mais sentirem atração por aulas tradicionais e sem nem um tipo de novidade para despertar suas curiosidades e interesse.

[...] outros obstáculos existem, alguns fundamentalmente originários da esfera educacional e outros estão emaranhados em dificuldades econômicas e políticas (AMIL, 2011ª).

Não são todas as escolas que dispõem de computadores; internet; lousa digital entre outros recursos tecnológicos; e tão pouco muitas vezes o uso de internet; no entanto os alunos possuem equipamentos como smartphones, tablets e os mesmos possuem internet, ainda assim não são todos, porém podemos tentar fazer um trabalho em que seus meios tecnológicos possam ser explorados.

Ainda Amiel (2012), ano em que propõe reflexão sobre uma Educação Aberta na tentativa de buscar alternativas sustentáveis para que haja uma educação com qualidade; frisando a importância de novas mídias, entre elas a possibilidade do ensino EAD, que possibilita economia de tempo e nos dá agilidade nas informações, contemplando práticas colaborativas e compartilhando conhecimento.
Conforme AXT (2002), quando se trata de avaliar as tecnologias no mundo contemporâneo, pelo menos três grupos: os que acreditam incondicionalmente nas suas possibilidades, os que são contra, e os que, embora vislumbrem as suas potencialidades, também levam em consideração algumas dificuldades. A autora ainda neste sentido nos propõe a seguinte reflexão: “ neste contexto, como  educadores estão se posicionando ou podem se posicionar ?”

Penso que toda essa inovação sem ser colocada em prática não nos oferece um ensino com qualidade e inovador, por que não estaríamos acompanhando este mundo cheio de oportunidades para melhor educar nossos alunos. E prepará-los para utilizar tecnologias que os mesmo conhecem, entretanto desconhecem sua real função para melhor atender suas necessidades de aprendizagens. E esta seria a melhor forma do professor estar presente na vida de seus alunos: orientá-los.

Referências

 AMIEL, T. Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais. In: Recursos Educacionais Abertos... / orgs. Pretto, N.L.; Rossini, C.; Santana, B. São Paulo/Salvador: Casa da Cultura Digital e EDUFBA, 2012, p. 19-31.
AXT, Margarete. A Escola frente às tecnologias – pensando a concepção ético-política. Caderno Temático SMED: Multimeios e Informática Educativa. Porto Alegre, 2002. p. 35 – 38.



domingo, 12 de agosto de 2018

Pareceres Escolares

A importância de um parecer escolar, muitas vezes parece passar desapercebido por muitos educadores; pois não há uma relação palpável no que diz respeito ao  desenvolvimento daquele aluno, devidamente respeitando suas limitações. Cada aluno é único e tem habilidades e competência diferentes que devem ser levadas em consideração na avaliação descritiva feita por pareceres.
O professor deve ter em mente que os pais (familiares/responsáveis); precisam entender o que está sendo descrito sobre o aluno(a); que houve objetivos estudados pelo seu professor e traçados não como metas, mas como uma caminhada que ambos iriam percorrer naquele período avaliativo.
Deve ser coerente e esclarecedor, pois trata-se de um documento, registrando aspectos de aprendizagem.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Reflexão Educacional


O ensino de forma geral sofre muita resistência pelo corpo discente e promover estratégias que possam resgatar a vontade de aprender e o despertar da curiosidade para pesquisas é promover uma educação de qualidade, bem como em todas as etapas do desenvolvimento da criança e adolescente ter um olhar mais investigativo sobre suas capacidades e dificuldades.
A concepção de educação vem interligada ao ensino e à aprendizagem, por isso é de fundamental importância que todos os envolvidos estejam cientes de suas obrigações e deveres.
Aprendemos de forma constante, e as possibilidades de aprendizagem também evoluem à medida que avançamos nossa capacidade de reflexão, interesse e vontade de ir além daquilo que acreditamos já saber.
Toda forma de aprendizagem está relacionada com a interação do meio em que vivemos, neste sentido se faz necessário possibilitar um ambiente de aprendizado adequado e que seja norteador para as práticas educacionais.
Portanto, devemos levar em relevância todo o contexto social do público em que estamos inseridos, é necessário que os profissionais da educação estejam realmente engajados com todo o processo de formação dos educandos e atentos às suas necessidades. Toda forma de aprendizagem está relacionada com a cultura e os hábitos que cada indivíduo carrega na sua interação social, por conseguinte o planejamento escolar é uma ferramenta de suma importância e que deve estar adaptada à realidade dos alunos. É nessa perspectiva que os objetivos da escola são desenvolvidos.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Consciência Fonológica- atividades com conhecimento teórico- Planejamento


O que é Consciência Fonológica?

Para Morais, (2012) são habilidades de consciência fonológica: comparar palavras quanto ao tamanho tocando as partes sonora das palavras identificar palavras que iniciam com a mesma sílaba, identificar rimas, identificar que no interior de uma sílaba podemos formar outras.
 Ferrero nos diz que as unidades escritas do alfabeto tem um papel fundamental para nos tornarmos conscientes sobre as unidades sonoras das palavras, e nós concordamos com ela. Defendemos, portanto, que as crianças possam se beneficiar da presença da escrita das palavras, essas refletem sobre seus segmentos orais (Morais, 2012, p. 93).
A importância de entender antes de elaborar um plano de ensino é saber como a criança aprende; como funciona este processo para ela na fase de seu desenvolvimento, criar através de um plano de ensino condições favoráveis para criança resolver a atividade, de forma que consiga assimilar e acomodar o conhecimento, para isso o educador necessita estudar seus planejamentos; investigar seus alunos e entender como este processo ocorre. É necessário estar atendo e envolver-se de forma constante na busca de resultados satisfatórios, pois cada aluno tem seu tempo de assimilação e aprende de diferentes formas.
Segue abaixo exemplo de atividades elaboradas nesta perspectiva: atividade 1; 2 e 3 (consciência fonológica que possuem uma relação com a oralidade e a escrita.)


PLANO DE TRABALHO DOCENTE 1
Dados de Identificação: Luciane Stepanski;
Disciplina: Língua Portuguesa;

Série: séries iniciais


1.    CONTEÚDOS: POEMA COM SÍLABAS

OBJETIVO GERAL: Estabelecer uma relação das sílabas na formação das palavras
2.  Passo a passo da atividade
O professor orienta as crianças sobre a significação e significado das sílabas nas palavras;
 O professor pode pedir para cada aluno ler um trecho do poema “Coisas esquisitas” de Elias José;
 Em seguida pede para eles escrever palavras 1; 2; 3 e 4 sílabas colocando as palavras em forma de colunas.


 3. Recursos necessários
O poema “Coisas Esquisitas”









PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2
Dados de Identificação: Luciane Stepanski;
Disciplina: Língua Portuguesa;

Série: séries iniciais


   CONTEÚDOS: trava língua

OBJETIVO GERAL: Estabelecer uma relação das características dos sons com a escrita da palavra
2.  Passo a passo da atividade
O professor orienta as crianças sobre a significação e significado dos sons das palavras e através do texto “Três Tigres” faz a leitura com a turma;
 Em seguida pede para eles escrever palavras que comecem com a mesma letra e com som semelhante;
Ensinar aos alunos a relação de sílabas e após pedir para eles montar uma coluna com as palavras do Trava- língua em que tenham 1; 2; 3 e 4 sílabas
3.   recursos necessários
texto








PLANO DE TRABALHO DOCENTE 3

Dados de Identificação: Luciane Stepanski;
Disciplina: Língua Portuguesa;

Série: séries iniciais


 Conteúdo: palavras através do desenho
Objetivo Geral: através do desenho a criança perceber a relação do som e da palavra;
Passo a passo da atividade:Secionar várias palavras com sons semelhantes e pedir para eles desenhar, a fim   de que percebam que apesar do som ser parecido as palavras têm significados diferentes: sapo; pato; prato; rato; faca; vaca; mata. Comparar os desenhos através de um varal e perguntar quais eles conhecem.

 Sel








Refletindo com Vigotsky/ Piaget/ Wallon


Quadro de análise- comparação teórica

Lev Vigotsky
Jean Piaget
Wallon
Interacionismo social
Construtivismo
Processo de desenvolvimento constante
Zona do desenvolvimento
proximal

Emocional/ ser sócio cognitivo
Aprendizagem (de fora para
Dentro)
Imitação recurso de aprendizagem
Cultura e meio social
Relação de troca com o meio
Aprendizagem através
De estágios do desenvolvimento:
           sensório motor
           pré- operatório
           pré- operatório concreto
(dificuldade com abstrato; noçao de volume
          Operatório formal
           ( aprendizado de dentro para fora)
           interação social





*pensamento egocêntrico/ pensamento lógico
* pensamento socializado
* assimilação/ repetição
* noção de tempo e espaço
* irreversibilidade

Troca relacional
Sincretismo Subjetivo
Imitação recurso de aprendizagem
Estágio impulso emocional;
Estágio sensório motor e projetivo;
Estágio motor projetivo;
Estágio personalismo;
Estágio categorial;
Estágio da adolescência
Inteligência prática e discursiva


 Cada autor contribui de uma forma significativa na relação da aprendizagem, a questão da zona do desenvolvimento proximal apresentada por Vigotsky é um fator de suma importância nas relações sociais, porquanto cada indivíduo trás consigo uma bagagem cultural que pode compartilhar , através de um ambiente que promove diferentes aprendizagens.
 O desenvolvimento será maior para aqueles em que há diversas pessoas envolvidas neste processo. Entretanto, há aqueles que utilizam deste espaço para outros fins, que às vezes até ensina, no entanto não de forma produtiva. Por isso o meio social deve ser investigado com um olhar mais minucioso, por que certamente influenciará nas atitudes e desenvolvimento de cada indivíduo; não que com o tempo e através de outras interações não consiga seguir alternativas diferentes daquelas que estão em seu contexto social.
Ambos os autores mostram a questão construtivista construída através de um ambiente interacional, para PIAGET os estágios do desenvolvimento devem ser observados, uma vez que adquirimos capacidades à medida que vamos nos desenvolvendo, é claro que isso depende, segundo Vigotsky da maneira como estamos sendo estimulados pelos sujeitos que nos acompanham nestes estágios, bem como o  meio ambiente que estamos inseridos.
Wallon, chama atenção para o processo de desenvolvimento constante, pois segundo o autor, estamos sempre nos renovando a cada estágio que iremos ao longo da vida nos adaptando, este processo é muito importante, pois envolve o cognitivo e o emocional de cada indivíduo. Importante perceber o quanto o emocional influência no desenvolvimento.
Com isso, penso que as interações sociais e  relacionais vão sendo adquiridas através do meio físico , que promove o desenvolvimento cognitivista, permitindo cada ser através da assimilação apropriar-se do que está aprendendo e de forma constante esta aprendizagem vai sendo transformada/ renovada e ao mesmo tempo recriada dentro de cada um, muitas vezes de forma superior, outras inferir, dependendo da capacidade e habilidade de cada um.

FONTES
Dongo Montoya, A. O. (2005). Pensamento e Linguagem: percurso Piagetiano de Investigação; Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006
A concepção do desenvolvimento de Lev S. Vygotsky e sua influência no contexto escolar. Disponível em https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=51565 acesso dia 07 de abril de 2018;
Lev Vigotski - Desenvolvimento da linguagem disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE acesso em 06 de Abril de 2018.
 FERREIRA, A. L.; ACIOLY-RÉGNIER, N. M. - Contribuições de Henri Wallon à relação cognição e afetividade na educação; Educar, Curitiba, n. 36, p. 21-38, 2010. Editora UFPR.
Apontamentos sobre a teoria de Henri Wallon disponível em: