sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Reflexão sobre a História coletiva (ROMANCE)- Interdisciplina Seminário Integrador II




Primeiramente, gostaria de dizer que em toda minha história como aluna, foram poucas as vezes que gostei de trabalhar em grupo, no entanto sempre concordei de sua importância. E agora venho ressalvá-la, pois a dinâmica da atividade proposta no Seminário Integrador II foi muito válida neste aspecto. Minha perspectiva com o grupo foi das melhores, tivemos aflições, emoções, certo conflito, e muita união.
Continuar uma História e levar em consideração tudo que já foi escrito por outra pessoa, exige concentração, atenção e acima de tudo respeito pelo trabalho do outro. Minhas colegas de grupo foram extremamente dedicadas, criativas e responsáveis. Cada uma foi fazendo um link no que já havia sido escrito, desde o início por nossos professores/tutores, que foram acompanhando a construção de nossa história e nos dando suporte nas dúvidas que foram surgindo ao longo do processo até as edições de cada colega.
Nós montamos o grupo através de pessoas que conhecemos nas aulas presenciais, em outras atividades realizadas (sem conhecer pessoalmente), e também teve quem escolheu entrar no grupo por identificar-se com o gênero literário. Todas foram se integrando e assim completamos nosso grupo de oito pessoas, cada qual com seus estilos de escrita, personalidades e ao mesmo tempo com o mesmo objetivo: fazer o seu melhor.
Os recursos oferecidos na forma “on-line” são facilitadores do trabalho em grupo, pois além de oferecer diferentes e variadas ferramentas à comunicação, nos viabilizam certa economia de tempo, já que temos uma vida corrida e cheias de afazeres tanto no âmbito familiar quanto profissional. Desta dinâmica, pude avaliar o quão importante é a interação de todos, o comprometimento, a desenvoltura e também a paciência. Os recursos tecnológicos auxiliam bastante, tornando o trabalho interativo e prazeroso, contudo não podemos ficar somente no sua dependência. Houve momentos que o programa não funcionou, que o texto da história coletiva: sumiu. Entre outros fatores, mas estes principalmente nos ensinaram a SALVAR tudo que for realizado dentro de um computador, em diversos locais possíveis de recuperação na falta ou problemas técnicos.
A escrita individual de cada colega, nos mostra que há identidade, há autoria, então ao ser modificada por outra pessoa, por mais que não tenhamos a intensão, acaba descaracterizando o jeito de cada um escrever. No momento que apenas corrigimos algo na gramática, essa característica se mantem, mas se ultrapassamos esse fator, não conseguimos manter a originalidade. Em minha opinião, essa foi a parte mais interessante da dinâmica, pois conseguimos perceber o quão distintos são as formas de apresentação da escrita e os meios que ela oferece. E ao mesmo tempo com a conexão de ideias que cada pessoa proporciona, pode-se fazer um excelente trabalho em grupo!
Está dinâmica foi muito interessante, portanto minha ideia de trabalho em grupo está se tornando cada vez mais prazerosa, os anseios e frustrações do passado não estão mais me acompanhando nos dias de hoje. Trabalhar com diferentes personalidades: exige muita dedicação e empatia (colocar-se no lugar do outro) e assim tentar administrar o melhor meio de contemplar a todos de forma igualitária. Os desafios são conflituosos, mas ao mesmo tempo nos fazem crescer como ser humano, nos fazem refletir diferentes formas de socialização, nos fazem amadurecer. 
Acesso ao texto da história coletiva no link: https://docs.google.com/document/d/1DV4q06nnh46rWaCTIR1w84_QDvBQEDlPMJHIQeh1y50/edit



Acesse também meu blogger com minhas poesias:http://www.pensopoemalustepanski.blogspot.com.br/


Um comentário:

  1. Olá Luciane. Que bom que escreves aqui sobre a construção coletiva do texto. Realmente concordo contigo: trabalho de grupo não é algo fácil. Mas é algo necessário para os dias de hoje. Trabalhar em equipe é uma habilidade que muitas empresas já vem apontando como um fator muito positivo. As pessoas não podem mais ser insubstituíveis. Serem as únicas, por exemplo, a saberem do processo de determinado projeto. É necessário cada vez mais trabalharmos na escola com trabalhos de grupo. Com decisões coletivas e colaborativas. Mas é necessário também compreendermos os processos dos alunos. Como vocês mesmas adultas vivenciaram conflitos e exercitaram a paciência, a tolerância e a empatia. Nossos alunos não estão preparados para isso. Mas acredito que ofertando cada vez mais vão conseguir ficar preparados. Não achas? Se quiser conversar mais sobre isso escreve aí nos comentários depois avisa que voltamos a dialogar por aqui. Continua escrevendo. Abraço, Betynha, Jacque e Professor Rafael (Equipe do Seminário Integrador I e II – Turma D)

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