A
avaliação deve ser vista de forma constante pelo professor; deve levar em
consideração toda a postura do aluno; sua participação; reflexões e não somente
os números classificatórios e quantitativos de uma prova ou trabalhos. O
processo de aprendizagem é algo que vai sendo construído ao longo do trimestre
e suas etapas são importantes para uma boa avaliação. A avaliação mediadora,
por conseguinte consiste num processo educativo amplo que só ocorre por meio da
ação-reflexão, para a busca do conhecimento construtivista, considerando a
prática pedagógica na escola, a relação entre ensino e a aprendizagem, entre o
programa e os objetivos e a relação professor-aluno, levando-se em conta os
dados qualitativos e todo o percurso do aluno; bem como suas habilidades e
dificuldades.
Luckesi
(1995) nos permeia a reflexão sobre um ensino mais diagnóstico e não tão
avaliativo. Segundo Ferreira (1992) diz que o cotidiano escolar está todo
permeado por esta prática avaliativa que se distanciou da função diagnóstica ou
formativa.
O
que é considerado uma grande verdade, pois ainda temos que sujeitar nossos
alunos à provas e estabelecer notas /conceitos para suas aprendizagens; que
particularmente não acredito poderem ser aferidas dessa forma, é muito mais
complexo este avaliar para ser algo justo, no entanto o Sistema ainda está
cercado desta postura cheia de números e formas avaliativas por quantidades e
classificações.
A
qualidade do ensino também depende da avaliação, por que o aluno também espera
ser avaliado de forma que estes números possam mediar seu potencial e
conhecimento, contudo acredita-se que esta rotina deva mudar e estabelecer
novas formas de avaliar o aluno, até por que cada um possui seu tempo de
aprendizado que não é igual para todos.
REFERÊNCIA
FERREIRA,
Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:____.
Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação.
Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.
LUCKESI,
C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002
Nenhum comentário:
Postar um comentário