Quadro mostrando as diferenças de cada modelo na posição do professor e do
aluno:
Pedagogia
diretiva e seu pressuposto epistemológico
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Pedagogia não-diretiva e seu
pressuposto epistemológico
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Pedagogia relacional e seu
pressuposto epistemológico
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Aluno: mero ouvinte
Sala de aula com classes separadas e
alunos enfileirados.
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Aluno: liberdade para aprendizagem
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Aluno e professor determinam-se
mutualmente.Assimilação- acomodação
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Professor:
voz ativa
Professor
(centro das atenções)
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Professor: Facilitador- auxiliar do
aluno; O professor não-diretivo acredita na liberdade do aprender.
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Professor e aluno determinam-se
mutuamente.
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Nesta relação, o ensino e a
aprendizagem são polis dicotômicos: o professor jamais aprenderá e o aluno
jamais ensinará.
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A interferência do meio - físico ou
social - deve ser reduzida ao mínimo. Ensino e aprendizagem não conseguem
fecundar-se mutuamente: a aprendizagem por julgar-se autossuficiente e o
ensino por ser proibido de interferir
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O aluno, além de aprender, passa a ensinar.
Nesta relação, professor e alunos avançam no tempo. O professor aprende como
se ensina constantemente.
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Pedagogia: empirista
Reprodução do autoritarismo, da
coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte da crítica, da
criatividade, da curiosidade.
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Pedagogia: apriorista
Conhecimento nato na herança
genética, ou seja, se não aprende é por que há “déficit”. Não construtivista.
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Pedagogia Relacional
(Construtivista)
“Aprender é proceder a uma síntese
indefinidamente renovada entre a continuidade e a novidade”
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Referências: BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e
modelos epistemológicos. Educação e Realidade, Porto Alegre,
p.89-96, 01 jun. 1994. Semestral. 19(1). Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/260250772/BECKER-Fernando-Modelos-pedagógicos-e-modelos-epistemológicos-2-pdf>.
Acesso em: 22 abr. 2018.
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