segunda-feira, 17 de julho de 2017

REFLEXÃO CONCEITUAL

Quando conseguimos— através das pesquisas, leituras e a relação da prática com a teoria elencar os conceitos adquiridos, estamos além de absorver o conhecimento; estamos percebendo o quanto é importante ampliar cada vez mais  as possibilidades de aprendizagens. Neste semestre, dentro dos diversos conceitos tais como: gestão democrática; participação; processos participativos; professor reflexivo; redes de aprendizagens; projetos (políticos e pedagógicos; projetos participativos); processos coletivos; relações interpessoais na vida adulta; aprendizagens na vida adulta; políticas públicas educacionais; cidadania e autoria.Podemos perceber que todos fazem parte do conceito chamado ESCOLA, ou INSTITUIÇÃO ESCOLAR. Todos estes foram propostos pelas interdisciplinas ao longo do semestre, buscando uma reflexão das conexões estabelecidas entre eles. O âmbito escolar abrange uma série de fatores importantes e que se correlacionam. Entender esta ligação e, além disso, perceber a necessidade e importância que cada um deles exerce não só dentro da escola, mas também fora dela é um dos principais objetivos propostos na elaboração da síntese reflexiva que procede.
O trabalho em sala de aula como educador para quem é professor-aluno possibilita uma relação diferenciada, principalmente no que se diz na questão empática, pois lecionar e estar também como aluno é sentir as aflições, os anseios, as dificuldades. Perceber o quanto àquele que orienta necessita estar atento para que os objetivos do ensino-aprendizagem se concretizem, mas não só isso a postura como aluno em busca de sua autonomia, também é fundamental neste sentido. Saber o seu objetivo dentro da instituição, estar em const
ante busca pelo conhecimento e participar na construção dele.

domingo, 9 de julho de 2017

ESCOLA ESPAÇO DE DESCOBERTAS

Apesar de todos os avanços dos últimos anos, as aulas ainda continuam no mesmo formato tradicional que tinham no século XIX, com conteúdos fragmentados e descontextualizados, currículos extensos, alunos enfileirados, com o quadro e giz sendo os recursos didáticos mais utilizados Nesse sentido, Carbonell (2002) afirma que os conteúdos, assim como as práticas escolares, mudaram pouco e que essas mudanças não significam, obrigatoriamente, melhoria ou inovação. Além disso, ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade e para assimilar, ao mesmo tempo, a rica tradição cultural herdada e muitas outras expressões culturais emergentes e Dayrell (2007) aponta que o espaço físico e a infraestrutura escolar, com o tipo e a qualidade dos equipamentos oferecidos; a sua localização geográfica, se em áreas centrais da cidade ou no bairro onde mora; o corpo docente existente, com maior ou menor sensibilidade e formação para trabalhar com cada clientela; o projeto-pedagógico existente e a forma como
implementam os processos educativos, dentre outros, são exemplo de variáveis que vão interferir na forma como os jovens constroem o seu estatuto como alunos, criando maior ou menor identificação com a escola que frequentam e determinando o seu percurso escolar. Promover a educação democrática e de qualidade social para todos. Uma qualidade de ensino, qualidade da educação, visão mais ampla (igualdade), ensino adequado para a faixa etária, domínio de conteúdo e senso crítico, infraestrutura adequada com professores qualificados e bem remunerados é promover condições de se encaminhar para um futuro promissor no âmbito educacional é promover um espaço adequando de aprendizagens. É contribuir para as inovações de aprendizagens do aluno, seja dentro ou fora da escola. A oportunidade de descobrir a escola como um todo, não é só estabelecer este espaço como sendo de descobertas positivas, é perceber as falhas para que juntos possamos construir possibilidades para que elas sejam solucionadas, somos responsáveis por este encontro de resoluções. É entender o que nossa presença significa neste espaço, nossas ações e atitudes. Promover um espaço de ensino-aprendizagens, criar redes de aprendizagens em que este processo possa ocorrer de forma natural e dinâmica. Perceber não só os alunos participativos,mas àqueles que estão em silencio ou muitas vezes querendo participar e não lhe é dada oportunidade.

REFERENCIAL TEÓRICO

DEWEY, J. How we think. In: LALANDA, Maria C.; ABRANTES, Maria M. O conceito
de reflexão em J. Dewey. Portugal: Porto Editora, 1996. cap. 2, p. 41-61.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar. A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002 (coleção Inovação pedagógica). Cap. 1: A Inovação educativa hoje, p.14-40.

domingo, 2 de julho de 2017

Elabore seus textos!

Muitas vezes escuto sobre a dificuldade de encontrar o texto ideal para ser trabalhado com determinada turma. Sim, eu também concordo. Mas uma dica é construirmos àqueles textos "inexistentes" que tanto queremos, principalmente os professores de Língua Portuguesa, e são estes os que mais reclamam... Eu penso que tudo aquilo que não gostamos, devemos ao menos tentar fazer melhor. E é claro que há textos maravilhosos para serem trabalhados com os educandos, no entanto às vezes falta aquele texto que sabemos que irá trazer um benefício maior— que irá fazê- los refletir. E foi assim que resolvi escrever os textos (criá-los) muitas vezes para conseguir contextualizar a gramática de forma mais interpretativa e tem dado certo. Dependendo do que vou trabalhar faço adaptações, senão eu escrevo utilizado dentro do texto o que irei trabalhar. Na maioria das vezes não me identifico como autora do texto, gosto de ver a reação deles! Segue abaixo o texto que fiz para trabalhar as regras de acentuação gráfica - oitavo ano- faixa etária 14-16 anos:

Ahhh... Adolescentes!
Vivem como reis num lugar que imaginam ser de camponeses— não percebem o quanto seus familiares e responsáveis sacrificam-se para apenas ver um sorriso em seus rostos, muitas vezes distantes; mas perto em pensamentos... Sorrisos estes muitas vezes transformados em lágrimas e lamúrias (para você que se pergunta, mas o que é isso? Pois é meu “irmão”, temos que estudar e começar entender a linguagem culta, que é o nosso passaporte para um futuro “promissor”, espero que você saiba o que é isso também, ou senão terás que pegar um dicionário ( preguiça ?). Valorize seu professor— que aposto que sempre facilita sua vida e no final do texto lhe proporcionou o tal “vocabulário” das palavras que você por falta de hábito e por  conta de seu linguajar “descontraído” e não “discontraído”, porque este segundo está errado e para saber o certo, eu tenho que estudar, praticar, ter hábitos de estudo e não ser: cheio de (gírias) isso você sabe né? Lamentável de nossa ingratidão. Se acham estranhos, mas têm atitudes que são estranhas: isolados e às vezes inquietos. Tenham a certeza que o mundo não está contra nós, sim, exatamente: somos nós que estamos contra ele (o mundo). É melhor entendermos que não somos os donos dele, temos que fazer por merecer todo amor que recebemos e não percebemos...” Att um de vocês: adolescente- o autor desconhecido

Vocabulário- lamúria- lamentação, reclamação, queixa, etc. 
Promissor- esperançoso favorável; com boas condições.