ESCOLA,
PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO- TURMA H (2016/2).
Professores:
Rosane Aragon; Silvana Corbellini; Credine Silva de Menezes.
Tutora: Carla Carvalho
Aluna acadêmica: Luciane Stepanski- 270891
Refletindo com os colegas o material disponibilizado para
esta atividade, bem como minha experiência como professora, aluna e ser humano.
Faço algumas considerações sobre a questão da “autonomia”:
A autonomia não só no âmbito da educação como em todo o
processo evolutivo humano é fundamental. Como um indivíduo pode sobreviver em
uma sociedade se não houver respeito e principalmente capacidade para decidir
sobre o que é certo ou errado, tanto quanto ao que é verdadeiro ou falso?
No entanto, não é tão simples assim, para conseguir esta
autonomia é necessário conviver, e aprender dentro desta convivência a
construir junto aos demais; uma democracia, uma possibilidade em participar de
forma construtiva na melhoria das condições de vida de todos. Piaget dedicou grande parte de sua vida a
explicar “como é possível ao homem alcançar o conhecimento”. [...] não são
inatas o que existe no genoma, são possibilidades da espécie humana, as quais
poderão ou não ser concretizadas. Para que se concretizem segundo PIAGET (1988)
é necessário que ocorram trocas no meio físico e social, sendo essas trocas,
portanto, propriamente falando “formadoras”.
Nesta concepção, que venho chamar atenção para nós como
professores, porque acredito que ser autônomo não é ser individualista, e sim,
de forma conjunta obter espaço para explanar opiniões, divulgar ideias e ter
poder de argumentação com base em evidencias para tentar melhorar o que precisa
ser melhorado, dar continuidade ao que vem dando certo e sim, mudar e ajudar na
percepção do que necessita ser mudado.
Para BOVET (1912) uma ordem dada- ordem aceita para quem
recebe, neste sentido para que seja aceita são necessários respeito e prestígio
em relação àquele que recebe em relação a quem executa.
Nesse sentido, penso que nem toda ordem será aceita partindo
do princípio da autonomia, mesma que haja respeito e prestígio. Na autonomia
haverá um conjunto de reflexão primeiramente, para saber se tais regras impostas
estão de acordo com o benefício mútuo de todos os agregados e se não irá
prejudicar demais envolvidos, bem como e os que de certa forma não estão
envolvidos, mas que poderão ser afetados
"Autonomia é a
capacidade de tomar decisões em dois campos. No campo moral, refere-se a
decidir entre o que é certo e errado. No campo intelectual, é decidir o que é
verdadeiro e o que não é verdadeiro, levando em consideração fatos relevantes,
independentemente de recompensa e punição." (Jean Piaget).
PIAGET (1922) também nos contempla com a reflexão:
“A autonomia só aparece com a reciprocidade, quando o
respeito mútuo é bastante forte para que o indivíduo experimente a necessidade
de tratar os outros como ele gostaria de ser tratado.”
A questão de ser “empático” é uma forma de autonomia que
consiste em tomar a decisão de entender a posição de seu semelhante o que lhe
afeta para suas atitudes, buscar compreender e de forma sensata auxiliar para
uma construção interna. Não podemos mais fugir da construção como um todo, mas
de forma compartilhada, cada professor pode de forma participativa auxiliar o
seu semelhante. E se torna responsável pelo sucesso ou fracasso de seu colega.
É preciso união: uma união em relação aos mesmos objetivos. Ela perpassa a
escola e chega até o âmbito familiar dos educandos, vai ser executada de todas
as formas de convivência para melhorar a educação. É sentar juntos não para
criticar um ao outro, ou ao aluno, ou pais e familiares. É encontrar juntos: a
raiz do problema. E de forma que agregue encontrar possíveis soluções para haja
a finalidade do que todos almejam: a melhora na educação.
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