quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O lúdico deve estar sempre presente!


Na escola onde atuo os pais das crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental às vezes  questionam as “brincadeiras” como atividade em sala de aula, no entanto recebi sim, uma boa base de orientação e suporte para conseguir driblar os obstáculos que foram surgindo ao realizar atividades mais didáticas e lúdicas. Não só em relação aos pais, mas também em todo o corpo que compõe a escola. Na temática Ludicidade na Educação, percebemos o quanto o lúdico é importante para a realização satisfatória do trabalho com eficácia nos resultados. As aulas ditas monótonas, que o conteúdo passa ser o tema central; não tem mais espaço nos dias de hoje, as informações estão a cada dias mais rápidas e com muitas tecnologias diferenciadas, então os educando buscam isso e esperam isso de seus educadores. Uma aula mais descontraída e com brincadeiras só tem a ganhar espaço com toda esta garotada dos dias de hoje. incumbência de explicar aos pais a razão das brincadeiras terem sido incluídas nas aulas, não mais se faz necessário pelo resultado satisfatório dos alunos no processo de aprendizagem. eles podem sim, aprender brincando... No meu estágio os alunos tinham disponível perucas, acessórios como óculos, chapéus, entre diversos entretenimentos que sempre nos acompanharam para tornar as aulas mais atrativas, veja a alegria das crianças para registrar esta foto com a Dr. Profa. Luciane Corte Real em uma das oportunidades que tivemos o privilégio de sua visita na orientação de estágio.




"O paraíso mora dentro de uma caixa de brinquedos" Rubens Alves



A relação do estágio e as aprendizagens no PEAD com a literatura Infanto Juvenil

Cada interdisciplina teve um papel fundamental na construção dos Projetos de aprendizagens que elaborei com meus alunos a interdisciplina Literatura Infanto juvenil e Aprendizagens me trouxe o compromisso de buscar leituras que proporcionassem aos meus alunos reflexões sobre comportamento, mas também sobre a possibilidade de se colocar no lugar do outro.

Os textos que trabalhamos  propõe diversas reflexões, entre elas o fato da literatura buscar recursos para trabalhar as diferenças , fazendo com que se construa uma sociedade menos preconceituosa e mais inclusiva. Esse fator deve realmente iniciar desde cedo começando com as crianças, adolescentes e jovens adultos. Porque a discriminação ainda atua na fase adulta de forma agressiva. A postura pedagógica em ter consciência dessa problemática e ir em busca de literatura que abrange estes fatores, é realmente um grande avanço nos dias de hoje, porque a gravidade do bullying, preconceito racial ou social é um fator muito preocupante, devido a incidência de depressão e doenças graves que pode ocasionar. Buscar formas de incentivar a igualdade humana é sim, uma responsabilidade social e também pedagógica. Por isso, as questões temáticas que abrangem estes fatores estiveram presentes no processo de formação do meu estágio.
Zilberman (2005) recorre à experiência de autores como Manuel Bandeira, João Ubaldo Ribeiro e Moacyr Scliar para salientar a importância da leitura na vida adulta, se este processo for iniciado ainda na infância poderemos formar adultos mais reflexivos e mais sensíveis a interpretação da vida de forma mais empática tornando-os mais humanos.



Referencias

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil –gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

AGUIAR, Vera Teixeira de et alii. Era uma vez... na escola: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

BOCHECO, EloíElisabet. Poesia infantil –o abraço mágico. Chapecó: Argos, 2002.

BUSATTO, Cléo. Contar & encantar. Pequenos segredos da narrativa. Petrópolis: Vozes, 2003.

COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

MACHADO, Ana Maria. Ideologia e livro infantil. In: ___. Contracorrente –conversas sobre leitura e política. São Paulo: Ática, 1999.

___. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; FONSECA, Maria Nazareth; CURY, Maria Zilda. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

PRIETO, Heloisa. Quer ouvir uma história? Lendas e mitos no mundo da criança. São Paulo: Editora Angra, 1999.SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Chapecó; Argos, 2001.

ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
 

Analisando as primeiras postagens no Blogger

A construção das primeiras postagens no blogger eram bastante pessoais com reflexões mais voltadas para o senso comum com poucas referencias e sem muita conexão com as práticas educacionais, à medida que fui avançando no curso PEAD, minhas postagens foram enriquecendo e ganhando um espaço com reflexões mais críticas e de autoavaliação sobre o ambiente educacional, sempre buscando embasamento teórico e refletindo sobre os planejamentos de sala de aula. Uma preocupação enorme com a construção de planos de aula que favorecessem os alunos e uma grande busca nas leituras oferecidas pelas interdisciplinas para que esta construção viesse a ter exito e reflexo positivo nas aprendizagens. Meu blogger se tornou uma ferramenta de trabalho que me auxilia sempre, pois aqui releio os autores estudados e me inspiro na prática de sala de aula para construir projetos com meus alunos, observando o passo a passo de cada etapa que estudamos e é fundamental para seu desenvolvimento.


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