terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dialogar- Á sombra desta Mangueira

À sombra desta  mangueira- Paulo Freire- SÍNTESE

Dialogar à sombra desta Mangueira é uma metáfora utilizada por Paulo Freire para convidar o leitor a refletir suas ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem no âmbito educacional. 
Este livro pode ser utilizado nos dias atuais, pois o pensamento de Paulo Freire está voltado para uma Educação num espaço moderno, mas em que os papeis de cada um que compõe este quadro Institucional execute suas funções com pleno desenvolvimento, no entanto a responsabilidade geral com a Educação não é individual e sim, de todos.
A busca por uma educação que reconheça os conhecimentos e a participação dos educandos no processo de aprendizagem. Com pensamento voltado para o senso crítico, analisando a importância dessa educação no contexto do neoliberalismo e pós-modernidade.
Nesse sentido, todas as práticas que envolvem a educação, inclusive o aspecto político do ato de educar, torna-se algo a ser repensado e muito bem planejado.
 Sendo assim, apesar da grande contribuição do educador, que pode conseguir bons ouvintes através de suas palavras, é importante considerar que deve priorizar bons participantes ativos, com poder argumentativo e que possam fazer críticas que irão contribuir no avanço de uma educação de qualidade e com educandos pensantes. Agentes de suas próprias decisões e compartilhar o conhecimento adquirido com pleno desenvolvimento e eficácia.
Existem diversas vertentes, muitas possibilidades e colocá-las em prática dentro de sala de aula, ainda que nem uma seja, em si, neutra. É com toda certeza, uma prática dentro de sala de aula. ainda que nem uma educação seja, em si, neutra. É com toda certeza, uma prática que deve ser construída cada um sendo responsável por suas atividades e contemplando de forma totalitária o âmbito educacional. As práticas educacionais tendem a evoluir, portanto somos todos responsáveis quando o assunto é educação, pois educamos e somos reeducados constantemente. Paulo Freire faz uma reflexão dialogada com o leitor sobre a questão de hoje o impossível pode vir a ser possível um dia. Então, nada é imutável, e nem tão exato. As coisas mudam e nós devemos acompanhar estas mudanças, do contrário nossos pensamentos acabam ficando retóricos e ultrapassados.
Temos que sair da zona de conforto, temos que agir de forma consciente e acreditar que podemos sim fazer a diferença nas áreas do conhecimento, basta que rompemos nossos preconceitos e nossas próprias limitações.
Utilizar da curiosidade para que as práticas pedagógicas não caiam em rotinas massantes e que desgastam os alunos. Utilizar diversidade de recursos no ensino e proporcionar aprendizagem de forma ampla e socializante. Estar ciente do quando podemos transformar a educação em algo agradável de ser praticado.

Referencial Teórico
À sombra desta mangueira, FREIRE, Paulo; 2000 ed. Olho D´ àgua

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Você  já conhecia  a história das pessoas com deficiência?

Conhecia este movimento no Brasil?

Fomos levados à esta reflexão na interdisciplina  de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais

O texto proposto na interdisciplina me fez refletir sobre tais conhecimentos na História das pessoas com deficiência que eu não tinha tomado ciência até então; principalmente no que ocorreu em nosso passado. Me chamou atenção o contexto educacional em que era comum práticas de abandono e total descaso com crianças de deficiência física, sensorial e mental. Elas eram totalmente descartadas, bem como as de pessoas com deficiência mental, entre outras doenças consideradas problemas e despesas para sociedade. Na Europa até a difusão do cristianismo, entre os milagres de Cristo, em que aparece um grande número de cura aos deficientes de forma geral, eles eram totalmente ignorados e extintos. A inquisição católica na Idade Média, foi responsável pelo sacrifício de pessoas com deficiência mental entre outros está o "MALLEUS MALEFICARUM" (1482), manual de semiologia,capaz de diagnosticar bruxas e feiticeiros,os quais eram destinados à fogueira e exterminados de forma cruel ao fogo.

A Constituição Federal (1988) estabelece que a  Educação Inclusiva, advoga que o ensino especial é um conjunto de recursos, serviços e atendimento educacional especializado, disponibilizado aos alunos com deficiência. direito de todos, garantindo atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na escola regular. Em 1989, a Lei Federal 7853 –no item da Educação, prevê a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino e prevê crime punível, com reclusão de um a quatro anos e multa para os dirigentes de ensino público ou particular que recusarem e suspenderem, sem justa causa, a matrícula de um aluno. Mas agora em pleno séc. XXI eu faço a seguinte reflexão: e nós educadores quando irão preparar, investir para que possamos dar uma educação de qualidade aos alunos com deficiência? Por que não há investimento para o público com deficiência?

A sociedade não sabe nem os direitos que seus filhos portadores de deficiência possuem... E a realidade do professor de sala de aula com em média trinta e quatro alunos por sala de aula, sendo que muitas vezes seis deles possuem laudo não têm atendimento especializado e nem o próprio professor total conhecimento de suas necessidades.




Ao analisar os materiais, mesmo já tendo ouvido e lido relatos sobre a história da deficiência ainda que de forma mais ampla, é difícil de imaginar certas atitudes acontecendo com naturalidade, mesmo compreendendo como uma construção histórica e social na luta contra o preconceito e exclusão dos deficientes.

Mas falando da história da deficiência no Brasil e do mundo percebe-se momentos marcantes que nos trazem reflexões não simplesmente para a nossa prática em sala de aula, mas também e principalmente construções e reconstruções do nosso ser enquanto individuo e sociedade.


È interessante notar que presenciamos situações ainda de preconceito, e exclusão, por exemplo: as dificuldades como acesso a entrada em ônibus, lugares e rua, isto considerando dificuldades em apenas uma das deficiências, poderíamos listar diversas situações, enfatizando a resistência em incluir todos em uma sociedade justa. Também a falta de educação qualitativa de profissionais e apoio humano e pedagógico na escola.