domingo, 24 de setembro de 2017

Aprendemos é com as Diferenças!

Conforme Candau, na América Latina e, especificamente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é construído com base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua história, uma história de muito sofrimento e luta, principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afro-descendentes.
No entanto [...] souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade mas numa situação de relação de poder assimétrica, de subordinação e acentuada exclusão. Este fato só veio a diminuir em meados de 1997, quando nos Parâmetros Curriculares Nacionais publicado neste mesmo ano, incorporou entre os temas transversais, o da pluralidade cultural.
Esta visão dialética da relação entre igualdade e diferença. Hoje em dia, não se pode falar em igualdade sem incluir as questões  relativas à diferença.
" As pessoas e os grupos sociais têm o direito de ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito de ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza"






domingo, 17 de setembro de 2017

Reflexão sobre os Direitos e Deveres

Todos nós já nascemos com direitos e ao longo do tempo vamos tomando ciência de nossos deveres, entretanto nem sempre temos conhecimento de todos, ou ao menos parte de nossos direitos, seria interessante que a Escola ensinasse aos alunos e que também os pais/responsáveis soubessem quais são os direitos que cabem a seus filhos, neste sentido se faz importante fazer uma busca atualizada do que dentro de uma escola os filhos podem e devem ter de benefícios. Pois existem diversos direitos que lhe são ignorados dos quais devem lutar para obtê-los.
Muitas vezes não há interesse nessa divulgação e torna a educação alienada e manipulada através de interesses políticos. Isto é um tema que deve ser refletido e com toda certeza cobrado dentro e fora das Escolas, bem como o cumprimento dos deveres que como cidadãos somos cobrados quando não exercemos com afinco o que nos é direcionado.

domingo, 10 de setembro de 2017

Aprender e não esquecer

"Aprender envolve uma ambivalência afetiva muito intensa: um sentimento no sentido de aceitar que não sei, que o que sei é incompleto ou impreciso, talvez errado e, outro lado [...] o prazer de descobrir, de criar, de inventar, e encontrar resposta ao que se está procurando, ou, dito de outra forma. "
( Charlot, 200, p.72)
[...] o fracasso causa grandes estragos na relação consigo mesmo.

Para apresentar uma noção adequada de aprendizagem é necessário explicar primeiro como o sujeito consegue construir e inventar e não apenas como ele repete e copia (Piaget, 1975, p.88)

A melhor forma de conduzir o aprendizado é construir ele em conjunto partindo da premissa que o "outro" que não sabe,  também pode auxiliar nesta construção, permitindo reflexão e possibilitando novas descobertas, bem como não não gessar essa transferência de saber como algo imutável, é aceitar que errar é considerável e que corrigindo o erro se aprende muito mais do que quando se aprende e esquece, por isso não importa a quantidade de vezes que irei errar e sim, as vezes que irei corrigir o erro e tentar acertá-lo, para então não mais repeti-lo.

domingo, 3 de setembro de 2017

Viver é uma adaptação permanente!






"viver é uma mutação contínua e o homem, como agente de sua existência, é um ser em movimento e adaptação permanente as múltiplas mudanças de seu ser, sua história, seu ambiente." (RODRIGUES, 1976, p. 177)
Tudo que aprendemos está sempre em constante evolução, por isso nada é imutável; podemos cada vez mais aperfeiçoar nossa capacidade de aprender.
Segundo La Rosa (2002), embora seja o homem considerado o ser mais importante do reino animal, ao nascer é o mais desprotegido e que necessita de  mais ajuda por um longo período de tempo.
Esta ajuda se entende como física, psicológica e também está relacionada a todo o ciclo vital do homem, somos seres racionais e independentes, mas que necessitamos do meio para sobrevivermos e ter uma qualidade de vida, portanto dependemos de certa forma uns dos outros para que nossa vida seja completa e para que haja interação e troca de conhecimentos, bem como afeto e solidadriedade.