Projeto de Aprendizagens- curso de Filosofia- UFRGS
1. Podemos controlar nossas emoções. (CP)
2. Muitas doenças no corpo estão relacionadas a problemas emocionais. (CP)
10. Nosso corpo tem um hormônio para ajudar a regular o estresse que é o cortisol. (CP) /
1. Algumas emoções liberam hormônios no corpo? (DT)
2. Como pode ser evitado que emoções tóxicas prejudiquem nossa qualidade de vida? (DT)
8. Nossa percepção de mundo e crenças influem na nossa saúde mental? (DT)
10. Quais doenças podem ter relação com o emocional? (DT)
1. Podemos controlar nossas emoções. (CP)
A saúde do seu corpo segue sua mente aonde quer que esta vá. Quando sua mente está cheia de ansiedade, medo, ira, depressão e culpa, ela gera um estímulo crônico ao estresse, o que abre as portas para que entrem doenças no corpo. O autor acredita que muitas enfermidades, como as doenças autoimunes e o câncer, estão diretamente relacionadas às emoções tóxicas. É como se essas emoções mortais estivessem ligando um botão de autodestruição no seu corpo.(COLBERT, 2013, pág.165.)
A teoria de Freud através da estrutura da mente humana revela que a maioria de nossos processos mentais é inconsciente, escondido sob nossa consciência. Apenas uma pequena parte dos nossos pensamentos são pensamentos totalmente conscientes. O id representa nossos instintos mais vicerais. O ego é onde está nossa racionalidade e comanda conscientemente nossa relação com o mundo externo. Inconscientemente, também reprime alguns dos instintos do id. O superego representa nosso senso de moralidade, moldado pela sociedade e pela cultura.
"[...] Você pode fazer muita coisa para deter essas emoções tóxicas que alimentam enfermidades mortais e dolorosas. Você pode fazer muito para melhorar sua saúde física lidando, primeiramente, com a sua saúde emocional".
Segundo Colbert os médicos em sua formação são ensinados a separar as emoções das doenças físicas, entretanto, cada vez mais afirma ele, que acabam se confrontando com o fato de que o corpo não consegue distinguir o estresse por fatores físicos e o estresse por fatores emocionais . Estresse é estresse. E as consequências do excesso de estresse sem intermediações são iguais, independente das causas.
Silva et al. (2019) em seus estudos confirmam que o controle das emoções são possíveis através de técnicas que permitem regular o estresse e a emissão por uma emoção ruim, por exemplo, através de Brain Breaks: consiste em realizar uma pausa na atividade que lhe causa ansiedade e fazer alguma atividade prazerosa, cantar uma musica de seu gosto ou simplesmente interromper por alguns minutos a ação que gera estresse. Respiração Diafragmática: consiste em efetuar exercícios respiratórios que tem como principal característica a troca de todo o ar dos pulmões; Relaxamento Muscular Progressivo: consiste numa série de exercícios simples e fácil que relaxa a musculatura para redução de ansiedade; atividades preventivas são aquelas com o objetivo de evitar a ocorrência de casos mais graves de picos de frequência cardíaca, como taquicardia ou recorrência de grandes oscilações na frequência diversas vezes ao dia; Atividades Físicas: consiste em realizar atividades físicas aeróbicas a fim de aumentar propositalmente a frequência cardíaca por um período prolongado de tempo para que assim, seja lançada endorfina na corrente sanguínea, provocando um relaxamento depois que o exercício é finalizado; Relaxamento ao ar livre: consiste em ir para lugares com um contato direto com a natureza para que seja possível relaxar.
2. Muitas doenças no corpo estão relacionadas a problemas emocionais. (CP)
Segundo Colbert (2013), a mente e o corpo estão conectados, a maneira como nos sentimos emocionalmente pode determinar a forma como nos sentimos fisicamente, então sim, muitas das doenças no corpo estão relacionadas a problemas emocionais. Isso acontece por que algumas emoções liberam hormônios no corpo que, por sua vez, podem provocar o desenvolvimento de doenças. O autor menciona que pesquisadores na área da medicina têm estabelecido uma conexão direta e científica entre emoções e a hipertensão, como doenças cardiovasculares e enfermidades relacionadas ao sistema imunológico, bem como uma alta correlação entre as emoções e as doenças, alergias e doenças autoimunes (COLBERT, 2013, pág.13.)
10. Nosso corpo tem um hormônio para ajudar a um regular o estresse que é o cortisol. (CP) /
1. Algumas emoções liberam hormônios no corpo? (DT)
Segundo Colbert (2013) Quando o corpo libera adrenalina na corrente sanguínea, ele também libera um hormônio chamado cortisol. Níveis níveis de cortisol por períodos prolongados provocam um aumento nos níveis de glicose e insulina no sangue, fazendo com que esses níveis permaneçam altos. Quando não corrigida, uma liberação contínua dos hormônios do estresse adrenalina e cortisol podem produzir, no corpo, um efeito semelhante ao ácido queimando um metal. Mesmo horas depois que um incidente desencadeador do estresse momentâneo tenha sido apaziguado, os níveis de hormônios podem permanecer altos e continuar a exercer seus efeitos prejudiciais. Quando o estresse emocional de longo prazo perdura e alcança um nível crônico, os resultados da produção contínua esses hormônios podem tornar-se ainda mais destrutivos. É então que emoções tóxicas se tornam suscetíveis à morte. O corpo começa a prejudicar-se a si mesmo. Essa liberação intensa e contínua de substâncias danifica tecidos e órgãos, e o resultado disso pode tomar a forma de diversas doenças (COLBERT, 2013, p. 32.)
Além de diversos problemas prejudiciais à saúde a elevação crônica no nível de cortisol também pode: prejudicar o sistema imunológico, sendo dessa forma com o sistema imunológico afetado hà associação de uma grande variedade de doenças. Acaba disponível a utilização da glicose, fator importante no controle de diabete e também ao controle de peso; aumentar a perda óssea, que pode levar à osteoporose, entre outras, pois uma doença vai desencadeando outras.
Segundo Colbert (2013) os hormônios devem estar sempre em equilíbrio, a adrenalina, por exemplo, é um hormônio poderoso capaz de produzir efeitos expandentes, ela é um hormônio do estresse que produz uma sensação de euforia tão forte como uma droga. Muitos dos profissionais que gostam das demandas estressantes do seu trabalho podem ficar viciados no estresse - na verdade eles viciam no seu próprio fluxo de adrenalina.
Em condições normais, o ciclo adrenalina / cortisol e fadiga / descanso como resposta ao estresse momentâneo, em geral é inofensivo para o corpo. O estresse constante, por outro lado, pode fazer com que os hormônios do estresse sejam injetados na corrente sanguínea quase continuamente. Esse estresse emocional de longo prazo causa uma descarga contínua dos hormônios adrenalina e cortisol na corrente sanguínea, o que pode produzir um efeito muito prejudicial ao corpo.
Ainda o autor afirma que níveis elevados de adrenalina por períodos prolongados podem aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial de modo a tornar constantes a taquicardia e a pressão alta. Com o tempo os níveis elevados de adrenalina também podem causar o aumento dos triglicerídeos - gorduras no sangue - e da glicose. Assim como o seu nível elevado por períodos longos podem fazer o sangue coagular, também estimular o tireoide e aumentar a produção de colesterol. Todos esses efeitos são, potencialmente, mortais ao longo do tempo.
“[...] Se o cérebro interpretar suas percepções físicas como, ira, medo ou depressão, todas as células imunológicas do seu corpo reconhecem rapidamente essa interpretação”.
Quando ocorre um evento estressante, o cérebro percebe o estresse e a reação desencadeando uma liberação de hormônios específicos do hipotálamo, da glândula pituitária e da glândula suprarrenal. A reação ao estresse também leva como glândulas suprarrenais a liberarem mais epinefrina pelo corpo. Esses nervos simpáticos estão envolvidos por todo o corpo, até os órgãos e tecidos, de modo que, quando são estimulados, seus batimentos cardíacos aumentam de velocidade, seu cólon é estimulado (o que pode provocar diarreia), você transpira, seus brônquios são dilatados permitindo a entrada de mais oxigênio, e assim por diante (COLBERT, 2013, p. 28).
Conforme Colbert (2013) os hormônios trabalham no corpo de forma muito equilibrada. A quantidade certa de um hormônio produz resultados positivos. O excesso ou a falta de um hormônio específico, contudo, pode produzir resultados negativos.
2. Como pode ser evitado que emoções tóxicas prejudiquem nossa qualidade de vida? (DT)
Segundo Colbert (2013) o nosso bem estar emocional refletido no nosso bem estar físico, então ambos devem ser cuidados simultâneos. Não guardar mágoas, rancores e ofensas é um exemplo de bem estar emocional. Quando uma pessoa cede espaço demais às emoções tóxicas (que não lhe fazem bem), eventualmente todos os pensamentos são afetados. Pessoas com falta de perdão costumam viver com raiva, e isso lhes faz mal. Sentimentos ruim fazem tanto mal para o ser humano, quanto a falta de exercícios físicos, lazer, meditação e pausa para descanso. Então, o autor considera necessário que nos apropriamos de emoções sadias. Somos nós que escolhemos como iremos administrar a forma como recebemos os acontecimentos em nossas vidas. Independente do que tenha vivenciado, até mesmo um sofrimento inexprimível, ainda estamos no controle da nossa identidade. Nem um evento pode mudar quem somos por dentro a menos que permitir. A liberdade de forjar nossas opiniões, ideias, atitudes e escolhas dependendo apenas e unicamente de nós. (COLBERT, 2013, pág. 156.)
Segundo Colbert pessoas que foram diagnosticadas com alguma doença incuráveis, como câncer em estágio avançado e infartos agudos, ao receber a notícia que informa de três a seis meses de vida. A primeira coisa que esses precisam decidir fazer é parar de dedicar tanto tempo e energia às questões emocionais que são dolorosas; representa um grito de alerta em relação não apenas à sua saúde física, mas também à sua saúde emocional e aos seus serviços. Em vez disso, decidem focalizar sua atenção naquilo que realmente é importante: Deus, o amor da família, o perdão e outros aspectos da vida que trazem uma paz profunda e felicidade. A sentença de morte consegue trazer à tona os valores das pessoas.
Milodnow (2018 ) o autor trás reflexões importantes de como devemos pensar para viver nesta era turbulenta, pois irá refletir na nossa vida de modo geral, era turbulenta se refere à correria do dia a dia, cada vez menos tempo para lazer e práticas de exercícios, tempo com família e amigos. Neste sentido, o autor traz o pensamento flexível ou elástico como uma vertente que quebra paradigmas e vão ao encontro de talentos diversificados, que todo o ser humano possui. "Pensamento flexível é o que nos confere a capacidade de resolver novos problemas e superar as barreiras neurais e psicológicas que nos impedem de enxergam para além da ordem existente".
Então há uma grande necessidade de entendermos o pensamento flexível e seus mecanismos pelos quais nossa mente os produzem. O pensamento flexível diferente do analítico e o processamento roteirizado costuma falhar perante os desafios inerentes às mudanças. E é neste sentido, que o pensamento flexível se sobressai. Não temos a mesma força que os primatas ao viver na natureza, contudo o que salvou nossos antepassados foi o pensamento flexível, proporcionando a habilidade de superar desafios por meio de cooperação social e inovação.
"não é só os nossos genes que nos ajudam a lidar com esta nova sociedade, mas a sociedade também nos ajuda a moldar nossos genes".
Como Proteger Sua Emoção e Controlar Seus Pensamentos | Augusto Cury
8. Nossa percepção de mundo e crenças influem na nossa saúde mental? (DT)
Um projeto científico conduzido pela Universidade de Wisconsin foi chamado de "projeto do perdão". O estudo considera que aprender a perdoar talvez ajude na prevenção de doenças cardíacas em pessoas de meia-idade. A taxa de doenças cardíacas foi mais alta naqueles naqueles que admitiram não conseguir perdoar. E, um estudo semelhante, os níveis de sofrimento emocional diminuíra quase 40% após uma semana ensinando o perdão, além de haver uma diminuição no estado de depressão. Os participantes relataram um aumento estatisticamente significativo no seu grau de vitalidade física e mental de um modo geral, 35% das pessoas envolvidas no estudo alegaram estar sentindo-se menos angustiadas. COLBERT, 2013, pág. 186.)
10. Quais doenças podem ter relação com o emocional? (DT)
Segundo Colbert (2013) O estresse de longo prazo também pode manifestar-se sobe a forma de doenças ou males físicos. O estresse crônico sem intermediação coloca praticamente todos os órgãos vitais do corpo em risco grave, ligado a uma longa lista de problemas físicos:
DORES DE CABEÇA: Enxaquecas, Cefaleias de tensão
PROBLEMAS NA PELE: Psoríase, Eczema, Urticária, Acne
SISTEMA GENITURINÁRIO: Prostatite bacteriana crônica (uma infecção na próstata),
Candidíase crônica ou recorrente, Micção Frequente, Perda da libido e impotência,
Infecções frequentes do trato urinário, Níveis diminuídos de progesterona e testosterona
DOR E INFLAMAÇÃO: Dores crônicas nas costas, Fibromialgia, Síndromes de dores crônicas,
Tendinite, Síndrome do túnel de carpal, Problemas com a ATM (articulação temporomandibular)
PROBLEMAS PULMONARES E RESPIRATÓRIOS: Gripes, Sinusites, Dores de Garganta
e otites crônicas ou recorrentes,
Asma, Broncoespasmos, Dispneia (falta de ar), Hiperventilação
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE IMUNOLÓGICA: Fadiga crônica,
infecções crônicas e recorrentes de todos os tipos (COLBERT, 2013, pg.41.)
Cada vez mais, as pesquisas têm conectado as doenças modernas à uma epidemia de emoções mortais em nossa cultura. Doenças cardíacas, hipertensão, derrames, osteoporose, cânceres, úlceras, doenças de pele e dores de cabeça - tudo isso parece estar aumentado apesar de décadas de pesquisa e tratamentos inovadores para tratar essas enfermidades uma vez que, sejam diagnosticadas. E várias outras doenças, como as autoimunes, por exemplo: a Tireoide de Hashimoto e o Vitiligo.
Ainda o autor Colbert (2013) afirma:
Pesquisas médicas tem documentado que pessoas que vivem constantemente
estressadas estão correndo um risco maior de desenvolver doenças virais ou
bacterianas do que aqueles que não estão sob estresse constante. Seus corpos
são mais suscetíveis a desenvolver bactérias, vírus, parasitas e fungos.
Selye (1956) doutor especialista em endocrilogia foi um dos primeiros pesquisadores a ligar o estresse emocional às doenças. O especialista afirmou que o medo, a ira e outras emoções estressantes aumentam o tamanho das glândulas suprarrenais ao estimularem a glândula pituitária. Em outras palavras, o excesso de estresse faz com que a glândula pituitária produza uma superabundância de hormônios.
Segundo Colbert (2013) um número significativo de males físicos e doenças sérias tem sido associado à ansiedade, incluindo como doenças cardiovasculares, como úlceras, a síndrome do colón irritável e como enfermidades relacionadas a uma função imunológica diminuída. A ansiedade gera um estresse que ataca os músculos da coluna cervical e do pescoço de modo particular. Na medida que esses músculos ficam retesados e fatigados, eles se contraem (espasmos), gerando dores de cabeça. As enxaquecas, em contraste, em geral tem origem vascular. Elas são causadas pela dilatação dos vasos sanguíneos na cabeça. A tensão causa cerca de 90% de todas as dores de cabeça. O mesmo estresse que causa a cefaleia de tensão pode desencadear a dor trovejante da enxaqueca, mas o corpo internaliza o estresse nos vasos sanguíneos, e não nos músculos.
O autor Colbert (2013) afirma que não é só o corpo que sofre de maneira física quando estamos vivendo uma vida com qualidade ruim, e sim, nossa mente que pode ocasionar doenças mentais: como transtorno de ansiedade; transtorno de ansiedade generalizada (TAG) (estado de ansiedade que em geral é crônico); Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), este geralmente após uma situação aterrorizante, como estupro, roubo de um carro, qualquer evento traumático; Transtorno de pânico; Transtorno obsessivo-compulsivo (o doente cria rotinas, rituais repetitivos ...); Transtorno Bipolar; Transtorno depressivo maior; Transtorno distímico; A síndrome de Cushing; Vício em drogas ou Alcoolismo e muitas delas podem levar a outras ...Depressão;
De acordo com o American Intitute of Stress (Instituto Americano de Estresse), entre 75 e 90 por cento de todas as visitas ao médico são motivadas por problemas de saúde relacionadas ao estresse.
O estresse tende a se manifestar primeiro em forma de cefaleias de tensão, problemas digestivos (estômago, intestino, cólon) e erupções cutâneas. Se não for tratada a raiz do problema, os sintomas podem tornar-se crônicos. Sintomas novos e mais intensos também podem aparecer: insônia; perda ou ganho de peso; dores musculares, principalmente nas costas e nas pernas; letargia generalizada ou sentimento de exaustão; pensamentos moroso e falta de iniciativa ou ambição. (COLBERT, 2013, Pag. 21)
“Ninguém experimenta uma emoção somente em seu coração ou sua mente. Em vez disso, a pessoa vivencia as emoções sob a forma de agentes ativos no corpo e no cérebro. Essas ocorrências ocorrem tanto no nível dos órgãos - estômago, grandes músculos e assim por diante - como a nível celular. ”
Algumas das principais pesquisas nos últimos 15 anos em relação ao fato do que sentimos emocionalmente resulta em como nos sentimos fisicamente, segundo acompanhamento de Colbert (2013):
Segundo Eysenck (1988) em um estudo conduzido ao longo de 10 anos, que não conseguiam lidar com o estresse emocional teve uma tacha de morte de 40% maior do que não estressados.
Segundo Mittlemann (1995) um estudo conduzido pela faculdade de Medicina de Harvard com 1623 sobreviventes de infarto concluiu que os pacientes que se deixavam dominar pelo Iraque por conflitos emocionais estavam duas vezes mais sujeitos a infartos subsequentes do que aqueles que permaneciam calmos.
A faculdade de Saúde Pública de Harvard um estudo ao longo de 20 anos envolvendo mais de 1700 homens mais velhos. O estudo concluiu que os homens que se preocupavam com sua condição social, de saúde ou financeira estavam sujeitos a um risco muito maior de contrair doenças cardíacas. Um estudo das doenças cardíacas conduzido pela Clínica Mayo concluiu que o estresse psicológico era mais forte fator determinante de futuros problemas cardíacos, incluindo morte súbita, parada cardíaca e infartos.
“Se continuarmos a ignorar a raiz do estresse, os sintomas podem transformar-se em doenças deflagradas- do tipo que requer cirurgia, quimioterapia e radiação, medicação pesada e outros tratamentos sérios”.
Ao pesquisar sobre a primeira pergunta das certezas provisórias, que também entrou em confronto com a questão de ser uma dúvida temporária na percepção do colega Claúdio, podemos averiguar que controlar as emoções não é possível e sim, protegê-las. O que conseguimos controlar são os pensamentos, que neste sentido ajuda de certa forma a proteger as emoções; ambos se relacionam. As emoções são motivadas por nossos pensamentos, sejam eles bons ou ruins.
Segundo Sigmundo Freud a maior parte de nossas emoções são inconscientes, o autor faz relação com o ID, Ego e Superego, no qual este último que é uma espécie de freio humano, tem a capacidade de controle sobre nossas ações, que irão refletir posteriormente nas emoções. Então, essa seria a explicação de proteção e não de controle. As emoções ficam armazenadas no cérebro, algumas são chamadas de tóxicas, por que ao lembrar provocam estresse no corpo.
Neste sentido, entramos na segunda certeza provisória, que é reafirmada por estarem conectadas, nosso corpo faz conexão com nossas emoções, a maneira como nos sentimos emocionalmente Segundo Colbert (2013) vai refletir em nosso corpo, podendo ocasionar diversas doenças, caso não haja uma harmonia entre tais fatores. O autor também afirma que além do cortisol como trazemos em nossa certeza provisória, outros hormônios como adrenalina se não estiverem em equilíbrio; nosso corpo também irá sofrer consequências e muitas delas relacionadas ao emocional, por isso é importante manter o corpo e a mente em equilíbrio.
Em relação a evitar que as emoções tóxicas prejudiquem nossas vidas, o autor Colbert (2013) traz várias reflexões: uma delas é estar sempre em equilíbrio com as emoções, mantendo as melhores lembranças em ação e não as ruins, perdoar, porque a falta de perdão faz muito mal para a pessoa que guarda rancores, raiva e sentimentos dolorosos; praticar exercícios; meditações; boa alimentação; sono regulado.
O autor Milodnow (2018 ) traz reflexões importantes de como devemos pensar para viver nesta era turbulenta, pois irá refletir na nossa vida de modo geral, pois cada vez temos menos tempo para lazer e práticas de exercícios, tempo com família e amigos. Neste sentido, o autor traz o pensamento flexível ou elástico como uma vertente que nos ajuda a resgatar algo que já possuímos em nossos genes, desde nossos antepassados, este pensamento é a base para
superarmos os desafios inerentes às mudanças, das quais o mundo que vivemos está sempre sendo exposto, automaticamente nós também estamos conectados a estas modificações. E é neste sentido que o pensamento flexível se sobressai. Não temos a mesma força que os primatas ao viver na natureza, contudo o que salvou nossos antepassados foi o pensamento flexível, proporcionando a habilidade de superar desafios por meio de cooperação social e inovação.
"não é só os nossos genes que nos ajudam a lidar com esta nova sociedade, mas a sociedade também nos ajuda a moldar nossos genes".
Em relação às crenças e percepção de mundo há influência sim, em nossa saúde mental, segundo Colbert (2013) indivíduos que praticaram o perdão tiveram uma melhora significativa em relação a resultados relacionados ao estresse e ansiedade, bem como às doenças relacionadas.
As doenças relacionadas ao emocional tanto vão ao encontro de doenças emocionais, quanto às físicas. A pesquisa trouxe relação com doenças cardiovasculares; aparelho digestivo; osteoporose; ganha ou perda de peso; doenças autoimunes; doenças crônicas pulmonares; doenças na pele, diversas doenças que são desencadeadas de problemas emocionais, tais como depressão; transtornos de diversos tipos: ansiedade, bipolaridade, compulsivo, diversos outros que quando não tratados podem ser fatais.
Portanto, as certezas provisórias desta primeira etapa estão de acordo com as pesquisas, no entanto a certeza 10 é complementada, porque o hormônio cortisol não atua sozinho na corrente sanguínea é liberado também outro hormônio chamado adrenalina, ambos em excesso prejudicam o organismo. As dúvidas temporárias também se esclarecem através das fontes pesquisadas e auxiliam na compreensão da pergunta de investigação.
REFERÊNCIAS
COLBERT, D. Emoções mortais - Entenda a conexão de corpo, alma e espírito que pode curar ou destruir você. 1 ed. Editora Gospel: Rio de Janeiro, 2013.
CURY. A. Como proteger sua emoção e controlar seus pensamentos disponível em https://www.youtube.com/watch?v=ER0kf150n40 Acesso 07 abr.2021.
_______ Técnicas do Algusto Cury para ser feliz-Gestão emocional disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_lkxERVkwow Acesso 07 abr. 2021.
EYSENCK, HJ Personalidade, Stress. and Anger: Prediction and Prophylaxis, British Journal of Medical Psychology, 6I, 1988: 57-75.
MITTLEMANN, MA, et al. Triggering of Acute myocardial Infarction Onset by Episodes of Anger, Revista Circulation, 92, 1995: 1720-1725.
Mlodinow, L. Elástico: Como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas. 1 ed. Editora Zahar Disponível em https://books.google.com.br/books?id=oXPTDwAAQBAJ&lpg=PT2&ots=j43ZPPjlDh&dq=elastico%20livro&lr&hl=pt-BR&pg=PP1#v=onepage&q=elastico%20livro&f=false Acesso 07 abr. 2021
SILVA, Gabriel et al. Hold Up: Modelo de Detecção e Controle de emoções em Ambientes Acadêmicos. Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) , [Sl], p. 139, nov. 2019. Disponível em: < https://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/8718/6279 >. Acesso em: 03 abr. 2021.